São Paulo, domingo, 10 de abril de 2011

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Leis e impostos dificultam importação

MARIA APARECIDA SILVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Legislação e altos impostos são barreiras à importação de equipamentos de adaptação veicular para pessoas com deficiência no Brasil. Para a deputada federal Mara Gabrilli, 43, tetraplégica, "retirar as taxas de importação acirraria a concorrência e reduziria os preços praticados atualmente". Não há isenção para equipamentos, apenas para carros novos.
Segundo Rodrigo Rosso, presidente da Abridef (associação de equipamentos para deficientes), a legislação não permite que uma pessoa dirija com um joystick. É necessário usar um volante ou uma alavanca, algo muito "rudimentar".
Rosso afirma que, ainda neste mês, a Abridef vai propor um projeto de lei que reduza as taxas, que triplicam o preço do acessório importado no país.
A servidora Norma Bambirra, 49, pagou R$ 15 mil por banco giratório importado, para a tia com mal de Alzheimer. Nos EUA, ele custa US$ 2.900 (R$ 4.930). A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Fazenda para comentar taxas de importação, mas não obteve resposta.


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