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Salão de motos de Colônia cria falso clima de otimismo
Mercado europeu cai 7% em 2010, mas o Intermot, na Alemanha, tenta reanimar segmento com lançamentos de motos grandes
ARTHUR CALDEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE
COLÔNIA (ALEMANHA)
Depois da queda de 25%
nas vendas de motos em
2009, a 7ª edição do Intermot
(sigla para Feira Internacional de Motos e Scooters) é um
"vento no rosto" do mercado
europeu. A mostra conta com
as quatro grandes japonesas
-Honda, Kawasaki, Suzuki e
Yamaha- e as principais
marcas europeias.
Em Colônia, na Alemanha,
há muitas estreias mundiais,
como a nova K 1600, da
BMW, nas versões GT e GTL,
com motor de seis cilindros
em linha e 1.649 cm3 projetados para viagens longas.
Outra novidade dos modelos é o farol direcional (Adaptive Headlight), inédito em
motos, que direciona a luz de
xenônio de acordo com a inclinação e a direção da moto.
"Provamos que podemos
sobreviver em tempos difíceis, desde que invistamos
de forma certa", afirma Hendrik Von Kuenheim, diretor-geral da BMW Motorrad.
Já a Suzuki apresenta, entre esportivas renovadas,
uma moto "naked" (pelada,
sem carenagem) para uso urbano: a GSR 750. Seguindo a
receita de sucessos de venda,
como a Honda CB600F Hornet, a GSR tem linhas futuristas e motor esportivo, mas
com melhor ergonomia.
Outro lançamento do mesmo segmento que chama a
atenção é a nova Triumph
Speed Triple 1050. A famosa
moto inglesa ganhou novo
chassi e mais potência (135
cv) em seu motor de três cilindros em linha e 1.050 cm3.
No visual, trocou os clássicos faróis redondos por pontiagudos. "Tivemos cuidado
em mudar porque é nossa
moto mais importante", diz
Simon Warburton, gerente
de produtos da Triumph.
SUPERESPORTIVAS
Os fabricantes que focavam em alto desempenho
das superesportivas agora
investem em segurança.
A preocupação, iniciada
pela BMW com A S1000RR
no final de 2009, chegou à
italiana Aprilia e sua RSV4.
A nova versão da esportiva
campeã mundial da Superbike em 2010, com o piloto Max
Biaggi, tem como grande novidade o sobrenome APRC,
que "esconde" controle de
tração e dispositivo que evita
que a moto empine.
Outra estreia é a Kawasaki
Ninja ZX-10R. Nova do motor
ao desenho da carenagem, a
Ninja de 1.000 cc tem, segundo a marca, potência de 200
cv -a maior entre as esportivas de série. Para conter a
"força", a marca também
adota controle de tração e
freios ABS de uso esportivo.
A Honda não apresentou
novidades, e a Yamaha, apenas uma scooter elétrica.
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