São Paulo, domingo, 11 de setembro de 2011

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Picanto une ousadia à racionalidade e cobra menos por isso

Se comparado às versões completas dos rivais, hatch Kia tem o preço mais baixo

DE SÃO PAULO

O acabamento do hatch Volkswagen melhorou tanto que não faz feio diante dos rivais moderninhos. O único senão é o tecido de aspecto pobre que recobre os bancos.
Mas o preço... Não se iluda com os R$ 32.650 do Fox de entrada (duas portas). O item de série mais relevante é a direção hidráulica.
Um carro igual ao testado, com opcionais como airbag duplo, freios com ABS, ar-condicionado, som com bluetooth e acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores, sai por R$ 42.540.
Tais itens são de série no 500 Cult, que custa R$ 39.990. O Picanto parte de R$ 34,9 mil, mas fica devendo o ABS. Com esse item, e seis airbags, o preço empata com o do Fiat.
Outra desvantagem do Fox 1.0 é o desempenho: o VW ficou literalmente atrás dos adversários na pista. E ainda "bebeu" mais que o Picanto.
Mas é covardia comparar o consumo do Kia com o de qualquer outro 1.0. Ele roda até 19,1 km com um litro de gasolina (na estrada). E ainda tem desempenho convincente: perdeu de pouco para o Fiat 500, que tem motor 1.4.
O sul-coreano oferece a posição mais interativa ao volante, mas seus comandos são muito anestesiados. Tudo é tão leve que parece frágil.
Por dentro, o Picanto oferece mais espaço que o 500 e bem menos que o Fox. Mas por se equilibrar entre a racionalidade do Volks e o descompromisso do 500 -e ainda custar menos-, vence o comparativo. (EDUARDO SODRÉ)

As montadoras cederam os carros para teste
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