São Paulo, domingo, 13 de janeiro de 2008

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Dono de Ka aprova design do novo Ford

Professor Pasquale avalia o pequeno hatch, mas critica o desempenho da versão 1.0 e o câmbio longo

PASQUALE CIPRO NETO
COLUNISTA DA FOLHA

Tenho um Ka 1.0 2002. Comprei-o zero-quilômetro e dei-o para minha filha, que o usou até o ano passado (nesses cinco anos, não foram poucas as vezes que o "roubei" dela).
Há um ano, fizemos uma "troca", e o Kazinho ficou comigo de vez, de início para ser o carro do dia do rodízio.
Mas não foi preciso muito para que a coisa se invertesse. Hoje ele é o titular. O "outro" (um hatch 2.0) só sai de casa uma ou duas vezes por semana.
Com o câmbio curto, meu Ka enfrenta bem nossas ladeiras e ruas, cheias de buracos e de asfalto de quinta categoria. Na estrada, o danadinho vai bem, mas o câmbio curto... O motor chega facilmente aos 4.000 giros, e o consumo, que na cidade já não é dos melhores, é um tanto alto para um carro 1.0.
Do que mais gosto no Ka "velho"? De quase tudo. Do desenho ainda revolucionário, da posição de guiar, da visibilidade, da ótima empunhadura do câmbio, do fato de ter apenas duas portas (para que mais, meu Deus, para quem anda sozinho num carro urbano?).
E o novo Ka? Gostei. Gostei do desenho, do espaço interior, que aumentou um pouco, da posição de guiar (a Ford conseguiu melhorar o que já era ótimo), do fato de ter DUAS portas. Não gostei da mexida no câmbio -ficou mais "longo", o que deixou o carro mais lento.
Se um dia eu comprar o Ka (que só entrará em casa se tiver airbag), não me desfarei do "velho", que tem airbag. Esse vai ficar comigo até sempre. Vai virar peça de coleção. É isso.


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