São Paulo, domingo, 13 de março de 2011

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Prédio já se equipa para receber elétrico

Projetos de novos residenciais passam a prever infraestrutura para recarga de bateria de carro híbrido ou elétrico

Instalação de tomadas e de torres para recarga da bateria pede novo projeto de entrada e de distribuição de energia

Alessandro Shinoda/Folhapress
O elétrico iMiev, da Mitsubishi, é recarregado em tomada

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Novos prédios já preveem garagens equipadas para abastecer carros com motor elétrico que podem chegar ao país nos próximos anos, como o Chevrolet Volt, o Nissan Leaf e o Toyota Prius.
Na semana passada, a construtora Tecnisa lançou, em Pinheiros (zona oeste), um residencial com infraestrutura para postos de recarga, adquiridos pelo morador, explica Henrique Manetti, engenheiro de desenvolvimento de tecnologia.
O modelo sugerido, da Efacec (www.efacec.com.br), custa R$ 8.000.
No ano passado, a BKO lançou dois residenciais com previsão de tomada para híbridos e elétricos, em Alphaville e no Itaim Bibi (zona oeste). Neste ano, lançará outros em Santos e em Curitiba.
"As cinco vagas terão tomadas 220 V controladas pelo zelador", explica Eduardo Batista, 38. A conta será paga pelo morador, de acordo com o consumo individual.
Reinaldo Muratori, diretor de planejamento e engenharia da Mitsubishi, afirma que é simples abastecer em casa o elétrico iMiev, já homologado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e que custa R$ 200 mil.
Basta ter tomada 220 V para carregá-lo em sete horas, para rodar 160 km -a de 110 V faz a recarga em 14 horas.
Já o Nissan Leaf, que roda nos EUA desde o final do ano passado, vem com aparelho para recarga que custa a partir de US$ 2.200 (R$ 3.657), incluindo a instalação.
Pode ser carregado na tomada 120 V (20 horas), por equipamento 220 V instalado em garagens (oito horas) ou com recarregador rápido (600 V; 30 minutos).
Antes de plugar carros com motor elétrico na tomada de prédios existentes, porém, é preciso redimensionar a entrada de energia para ampliar o fornecimento.
Devem-se trocar cabos de entrada de energia por outros com maior capacidade e redistribuir a fiação das tomadas. Carros menores, como o iMiev, podem ser ligados na tomada. Os maiores pedem posto que controle o nível de carga necessário.


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