São Paulo, domingo, 13 de junho de 2010

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peças & acessórios

Tecnologia já permite ligar carro com digital

Equipamento "lê" dedo ou pressão sanguínea para identificar motorista

Biometria de controle de acesso para edifícios chega aos carros e aumenta a segurança por a partir de R$ 500

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Parece filme de 007, mas já é realidade. O avanço da tecnologia dos sistemas de segurança, com leituras biométricas e reconhecimento facial, chega aos veículos.
A empresa FingerTech já comercializa o que batizou de "sistema antifurto veicular biométrico" -pode equipar qualquer automóvel.
O sistema é composto por um leitor a laser que é colocado no painel e ligado a um equipamento e à central eletrônica do carro.
O motorista precisa girar a chave para acionar a parte elétrica, colocar o dedo no leitor e, se for identificado, poderá dar a partida.
O dono, usando sua digital, pode cadastrar na memória do aparelho até 55 pessoas autorizadas a dirigir. Cada uma precisa armazenar a digital de três dedos.
"Dois são para uso comum, pois a pessoa pode ter machucado um dos dedos. O terceiro é para a função pânico", explica Nelson Azevedo, gerente comercial da Finger.
Quando o carro é ligado por meio da função pânico, o motor para de funcionar depois de alguns minutos.
O tempo pode ser programado, e o recurso, usado em assaltos, por exemplo.
O equipamento pode ser comprado no site da empresa (www.fingertech.com.br) por R$ 450. A firma está formando uma rede de revendedores e estima que, na loja, o preço suba para R$ 700.
Hoje a instalação custa R$ 50 e dura 30 minutos.
Já a empresa Biometrus (www.biometrus.com.br) lançou um sistema de biometria vascular. O leitor infravermelho mapeia o padrão vascular do dedo indicador.
"As veias e artérias de cada indivíduo não podem ser falsificadas. Hoje os ladrões usam dedo de silicone para fraudar leitor de digital", diz Márcio Júnior, da Biometrus.
A empresa ainda negocia com montadoras e bancos, para a instalação em caixas eletrônicos. (RICARDO RIBEIRO)

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