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peças & acessórios
Tecnologia já permite ligar carro com digital
Equipamento "lê" dedo ou pressão sanguínea para identificar motorista
Biometria de controle de acesso para edifícios chega aos carros e aumenta a segurança por a partir de R$ 500
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Parece filme de 007, mas já
é realidade. O avanço da tecnologia dos sistemas de segurança, com leituras biométricas e reconhecimento facial, chega aos veículos.
A empresa FingerTech já
comercializa o que batizou
de "sistema antifurto veicular biométrico" -pode equipar qualquer automóvel.
O sistema é composto por
um leitor a laser que é colocado no painel e ligado a um
equipamento e à central eletrônica do carro.
O motorista precisa girar a
chave para acionar a parte
elétrica, colocar o dedo no
leitor e, se for identificado,
poderá dar a partida.
O dono, usando sua digital, pode cadastrar na memória do aparelho até 55 pessoas autorizadas a dirigir. Cada uma precisa armazenar a
digital de três dedos.
"Dois são para uso comum, pois a pessoa pode ter
machucado um dos dedos. O
terceiro é para a função pânico", explica Nelson Azevedo,
gerente comercial da Finger.
Quando o carro é ligado
por meio da função pânico, o
motor para de funcionar depois de alguns minutos.
O tempo pode ser programado, e o recurso, usado em
assaltos, por exemplo.
O equipamento pode ser
comprado no site da empresa
(www.fingertech.com.br)
por R$ 450. A firma está formando uma rede de revendedores e estima que, na loja, o
preço suba para R$ 700.
Hoje a instalação custa
R$ 50 e dura 30 minutos.
Já a empresa Biometrus
(www.biometrus.com.br)
lançou um sistema de biometria vascular. O leitor infravermelho mapeia o padrão
vascular do dedo indicador.
"As veias e artérias de cada
indivíduo não podem ser falsificadas. Hoje os ladrões
usam dedo de silicone para
fraudar leitor de digital", diz
Márcio Júnior, da Biometrus.
A empresa ainda negocia
com montadoras e bancos,
para a instalação em caixas
eletrônicos.
(RICARDO RIBEIRO)
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