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peças & acessórios
Faixa é recurso barato para mudar design
Adesivos originais custam até R$ 1.200, mas "genéricos" partem de R$ 250 e podem equipar qualquer carro
RICARDO RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Chevrolet acaba de lançar
duas versões da Montana: a
Arena e a Sport. Esta, como o
nome já diz, tem kit esportivo.
Na Arena, dois acessórios
chamam a atenção: o santantônio e as faixas amarelas que
correm pela lateral da picape.
"A faixa é importante para
marcar o nome do produto e diferenciá-lo das outras versões",
afirma Gustavo Colossi, diretor
de marketing da Chevrolet.
Ainda que não passem de decoração, as faixas são itens quase obrigatórios em versões de
apelo aventureiro e séries especiais. Em geral, um recurso econômico para realçar o design.
A Fiat é craque no recurso,
mas as faixas também são uma
opção de personalização.
As quadriculadas ou as com
cores da bandeira da Itália são
opcionais do Fiat 500. Os kits
importados partem de R$ 690.
No Mini Cooper, é possível
mudar o estilo das faixas do capô ou estampar bandeiras de
países no teto por R$ 1.200.
"Todos querem dar um toque
mais pessoal e exclusivo ao veículo", diz Marcelo Gonçalves,
proprietário da loja Magaof,
que instala faixas não originais.
O serviço custa, em média,
R$ 250, variando de acordo
com o tamanho do veículo.
Já a Old Design é especializada em faixas para carros antigos. "Usamos fotos dos modelos originais como base", afirma o dono, Flávio Xavier.
A faixa custa até R$ 350. Já o
kit rali, com faixas pretas que
cobrem capô, teto e porta-malas, é universal e sai por R$ 120.
Arena
Adesivos à parte, a Montana
recebeu também faróis negros,
luzes de neblina, antena no teto, capota marítima e santantônio por R$ 35.087. Vidros e travas elétricos custam R$ 409.
A direção hidráulica e o ar-condicionado já estavam na
Conquest por R$ 33.812.
O motor da Arena é o conhecido VHC-E 1.4 "flex" (até 105
cv com álcool), usado também
por Celta, Prisma, Agile e Montana Conquest.
No teste Folha-Mauá, ele
mostra que continua esperto
em acelerações e retomadas.
As medições, porém, são feitas
com a caçamba vazia.
Encher a maior caçamba da
categoria (1.143 litros) reduz o
desempenho, principalmente
em terrenos acidentados e em
subidas íngremes de São Paulo.
Os desempenhos com álcool
ou gasolina estão próximos e o
consumo merece elogios
-atinge 14,7 km/l (gasolina).
A Arena pretende ser um veículo de uso misto, mas, apesar
das melhorias, não é confortável como a Saveiro.
Por dentro e por fora, a Arena é menos "pé de boi" e mais
agradável, mas o acerto da suspensão ainda está mais para
um utilitário do que para hatches ou sedãs de passeio.
Nem a direção hidráulica de
série deixa a condução mais
macia, e o câmbio ainda tem
engates duros e pouco precisos.
Tudo na "faixa"...
ONDE ENCONTRAR
Magaof (www.magaof.com.br)
Old Design (www.olddesign.com.br)
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092
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