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Usado ajuda a materializar sonho de importado de luxo
Marcas revendem carros delas e de outras e prometem qualidade extra
DA REDAÇÃO
Dirigir um carro importado
de luxo pode ser o sonho de
muitos motoristas, mas poucos
são os casos em que o saldo
bancário corresponde aos anseios. Para quem não se importa em não ser o primeiro a se
sentar atrás do volante, a solução é buscar um usado.
"Não há um perfil específico,
depende da condição financeira", observa Cláudio Marmo
Conte, gerente comercial da
Via Europa, importadora oficial de Ferrari e Maserati.
Um esportivo da Ferrari usado custa, em média, R$ 500 mil,
enquanto o novo mais barato
sai por R$ 1,05 milhão.
A vantagem de comprar um
usado na revenda da própria
marca é ter a garantia obrigatória de três meses expandida para um ano. Além disso, Thiago
Lemes, responsável pelo desenvolvimento da rede da
BMW, sinaliza outra questão:
"A concessionária BMW é a
única capaz de apontar com
precisão o diagnóstico de um
usado BMW, portanto, a probabilidade de apresentar problemas futuros é quase nula".
A empresa recusa veículos
importados de forma independente e os que fizeram a manutenção fora de uma autorizada.
A Ferrari, com exceção de seus
modelos, não revende carros
produzidos antes de 1998. A
Audi -pioneira em ter um serviço de seminovos qualificados,
lançado em 1999- passa para o
mercado independente os automóveis que não obedeçam a
seus critérios de qualidade.
"O mecânico de confiança
sumiu, então é toda do cliente a
responsabilidade de comprar
um usado", nota Marco Francisco Borrs, gerente de vendas
de usados da Audi. "O comprador chega cheio de dúvidas,
mas não quer se aborrecer."
O programa internacional
Qualified vê no seu usuário um
futuro comprador de carro zero-quilômetro. "Se a máquina
de café é XYZ para o cliente de
novos, a mesma máquina será
usada para o do Qualified."
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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