São Paulo, domingo, 14 de março de 2010

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peças & acessórios

LEDs chegam aos fachos dos faróis do A8

Sedã da Audi ilumina mais e pode até "ver" carro no sentido contrário

RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL A MUNIQUE

Um tapete branco recobre os arredores da maior cidade do sul da Alemanha. Audi, BMW e Mercedes se multiplicam do aeroporto até a Odeonsplatz, a rua Oscar Freire de Munique.
Cobertos de neve, todos os carros até parecem iguais. Dois pontos brilhantes, porém, distinguem o novo Audi A8.
As lanternas, os faróis baixos e as setas são formados por 32 LEDs brancos e outros 22 amarelos, em arcos com formato de um chifre de touro.
Até os faróis altos, antes de xenônio, são gerados por quatro LEDs cada um.
"Funciona tudo em uma única peça, o que é mais eficiente. Sem as luzes de neblina no para-choque, o espaço foi liberado para a engenharia colocar os sensores do controlador de velocidade adaptativo", explica Stephan Berlitz, chefe de tecnologia de iluminação da Audi.
Eles identificam os obstáculos para o sistema reduzir e retomar a velocidade automaticamente na estrada.
O computador de bordo configura o conjunto para iluminar melhor de acordo com a localização do carro, controlado pelo sistema de navegação MMI.
Uma câmera na dianteira ainda exibe imagens em contraste no painel, em modo "visão noturna". Ela também detecta a aproximação de um carro no sentido contrário, abaixa o farol do lado esquerdo e mantém o da direita. Sozinho, sem a interferência do motorista.
No interior do A8, finas linhas com LEDs fazem uma iluminação indireta tão requintada como o acabamento, nas opções polar, marfim ou rubi.
Ao destravar o carro, as luzes acendem gradualmente da dianteira para a traseira, crescendo com as linhas do veículo.

O motorista agradece
"Ao abrir a porta, uma luz no assoalho projeta um tapete de boas vindas", explica Berlitz.
O MMI baixa músicas e a agenda do iPhone, e interage com a conta do Google.
Para uma busca, há um "touchpad" (como um mouse de laptop). O difícil é se acostumar a escrever sem olhar.
Dirigindo o A8, é fácil entender o entusiasmo do personagem de Jason Statham no filme Carga Explosiva -e olha que ele dirigia o antigo A8.
O volante preciso e a boa dirigibilidade garantem prazer na direção como poucos. Na autoban, a injeção direta de combustível FSI enche os oito cilindros em "V" para o motor 4.2 liberar os 372 cv de potência. Logo atinge 220 km/h.
O gelo na pista e a prudência recomendam pressionar o freio antes mesmo de o alemão se limitar eletronicamente aos 250 km/h, como manda o figurino.
Na curva, porém, ainda vale deixar escapar um pouco a traseira, só para sentir a eletrônica ajeitando o carro para você.
Quando outros faltam com a prudência, o emblema "quattro" na grade mostra que não é enfeite. A tração integral distribui o torque entre os eixos para manter a estabilidade.
Ainda assim, muitos proprietários sentarão no banco traseiro. Os 5 m de comprimento garantem conforto, com direito a luzes de leitura individuais.
O A8 chega ao Brasil em julho custando R$ 550 mil. O sistema de navegação e os faróis de LEDs podem ser opcionais.

O jornalista viajou a convite da Audi



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