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Se o consumidor busca um sedã médio-grande, com boa relação custo-benefício e não está nem aí com aparência, Volkswagen Santana e Chevrolet Vectra são uma boa opção.
Os dois modelos têm motor 2.0 -o Santana ainda conta com um 1.8, e o Vectra pode ser equipado com um 2.2- e números semelhantes. O Volkswagen oferece 114 cv (cavalos) e 17,5 kgfm. São apenas 4 cv e 0,1 kgfm a mais que o Chevrolet, mas que lhe dão a dianteira no teste Folha-Mauá.
Na aceleração de 0 a 100 km/h, ele levou 11,02 segundos. O cronômetro registrou 11,43s para o Vectra. Perdem, no entanto, para o Toyota Corolla, o atual líder do segmento, que cumpriu o teste em 10,12s -apesar de ser 1.6, tem a mesma potência que o Vectra.
O Santana consome menos. A média urbana é de 10,4 km/h -o Vectra faz 8,7 km/ h. Em percurso rodoviário, percorre 1,9 quilômetro a mais com um litro de gasolina (14,8 km/l contra 12,9 km/l).
Mas o peso da idade do Santana aparece em outros itens, como isolamento acústico. A 120 km/h, registra 72 dBA com vidros fechados, 4 dBA a mais que o Vectra.
Internamente, também fica claro que o Santana nasceu antes. Botões de vidros e espelhos elétricos, ar-condicionado e alavancas de seta mantêm um desenho que mais parece ter sido feito com régua de tão quadrado que é. Ergonomia também não é seu forte.
Por tudo isso, a arma da Volkswagen é o preço. Cobra R$ 37.899 por seu sedã, enquanto o Vectra parte de R$ 44.331 -o Corolla custa R$ 43.388. O reflexo está no mercado: em 2003, foram vendidas 11.329 unidades do Santana, contra apenas 4.222 do Vectra.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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