São Paulo, domingo, 16 de março de 2008

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Luxo une Ettore Bugatti e Émile Hermès após oito décadas

DO ENVIADO ESPECIAL

Não é somente o Bentley GTZ que une marcas tradicionais e história. O Bugatti Veyron Fbg par Hermès também traz 80 anos nas costas.
A grife deu ao esportivo de 1.001 cv um quê de Paris, cidade que uniu o francês Émile Hermès e o italiano Ettore Bugatti em 1926. Na época, Hermès encomendou um Royale.
Hoje o Veyron não é menos exclusivo -as rodas, por exemplo, são como as do Type 35 de 1924 e têm o "H" (de Hermès). A edição limitada, a ser vendida no fim de 2008, custa 1,55 milhão (R$ 4 milhões).
"Os Emirados Árabes Unidos são os maiores compradores do "tuning" de luxo. Os Estados Unidos são os líderes de peças isoladas", constata Michael Stein, diretor-executivo de marketing da Mansory.
A empresa alemã começou no setor personalizando modelos de Aston Martin, Bentley e Rolls-Royce, mas hoje prepara carros esportivos como o Ferrari 599 GTB e o Mercedes-Benz SLR McLaren.
O Bel Air -inspirado no Rolls-Royce Drophead Coupé- também não escapou. "Ele custa 1,5 milhão [R$ 3,9 milhões] e já foi encomendado por um xeque árabe, que tem 30 carros na garagem", diz.
O painel do conversível leva madeira importada da Escandinávia, mais clara e com aspecto mais "limpo" do que a madeira de lei convencional.
No Bel Air, cada roda de aro 22 custa 4.180 (R$ 10,9 mil). Cada pneu sai por 3.850 (R$ 10 mil). Daí o lema da Mansory: "Automóveis não podem ter mais luxo do que isso". (FS)


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