São Paulo, domingo, 16 de setembro de 2007

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PR será 1º a fazer novo hatch da Renault

Sandero começa a ser vendido no fim do ano por R$ 35 mil; Fiat estuda fabricar Punto de 150 cv em MG

DO ENVIADO ESPECIAL A FRANKFURT

Enquanto os "verdes" só pensam em CO2 e os esportivos, em cavalos, a Renault "corre por fora" e tenta emplacar, após o Logan, seu segundo carro de baixo custo no mundo.
O pivô dessa estratégia é o hatch Sandero. Segundo o presidente da Renault, Carlos Ghosn, depois do sucesso do Logan, "a marca não quer ser lembrada só pelos carros baratos, mas eles são fundamentais na busca de participação nos mercados emergentes, os que mais crescem no mundo".
O Brasil foi o país escolhido para iniciar a produção do Sandero, que começa a ser vendido em dezembro. Apesar do anúncio oficial, é possível que a Renault adie o lançamento para fevereiro. Assim, o hatch já seria modelo 2009.
Ainda que o Sandero compartilhe a plataforma com o Logan -o entreeixos caiu de 2,63 m para 2,59 m-, será mais caro. A Renault calcula o preço de R$ 35 mil, já com ar-condicionado, direção hidráulica e vidros e trava elétricos. O Logan parte de R$ 27.990.
Mas ele não "matará" o Clio? A Renault acredita que não, pois o Sandero será mais caro. O Clio seguirá com o motor 1.0 de oito válvulas, que rende 55 cv (cavalos). O mais fraco do Sandero será o 1.0 16V -também usado no Clio-, de 77 cv.
Ainda assim, o Sandero 1.6 não deverá brigar com o Fiat Punto Abarth. O compacto italiano traz motor 1.4 turbinado de 150 cv -ainda há um Punto conceito (SS) com 180 cv.
A Fiat não confirma a produção em Betim (MG), mas diz estudar a possibilidade de vendê-lo como topo de linha, acima da versão Sporting 1.8. (FS)


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