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PR será 1º a fazer novo hatch da Renault
Sandero começa a ser vendido no fim do ano por R$
35 mil; Fiat estuda fabricar Punto de 150 cv em MG
DO ENVIADO ESPECIAL A FRANKFURT
Enquanto os "verdes" só
pensam em CO2 e os esportivos, em cavalos, a Renault "corre por fora" e tenta emplacar,
após o Logan, seu segundo carro de baixo custo no mundo.
O pivô dessa estratégia é o
hatch Sandero. Segundo o presidente da Renault, Carlos
Ghosn, depois do sucesso do
Logan, "a marca não quer ser
lembrada só pelos carros baratos, mas eles são fundamentais
na busca de participação nos
mercados emergentes, os que
mais crescem no mundo".
O Brasil foi o país escolhido
para iniciar a produção do Sandero, que começa a ser vendido
em dezembro. Apesar do anúncio oficial, é possível que a Renault adie o lançamento para
fevereiro. Assim, o hatch já seria modelo 2009.
Ainda que o Sandero compartilhe a plataforma com o
Logan -o entreeixos caiu de
2,63 m para 2,59 m-, será mais
caro. A Renault calcula o preço
de R$ 35 mil, já com ar-condicionado, direção hidráulica e
vidros e trava elétricos. O Logan parte de R$ 27.990.
Mas ele não "matará" o Clio?
A Renault acredita que não,
pois o Sandero será mais caro.
O Clio seguirá com o motor 1.0
de oito válvulas, que rende 55
cv (cavalos). O mais fraco do
Sandero será o 1.0 16V -também usado no Clio-, de 77 cv.
Ainda assim, o Sandero 1.6
não deverá brigar com o Fiat
Punto Abarth. O compacto italiano traz motor 1.4 turbinado
de 150 cv -ainda há um Punto
conceito (SS) com 180 cv.
A Fiat não confirma a produção em Betim (MG), mas diz
estudar a possibilidade de vendê-lo como topo de linha, acima da versão Sporting 1.8.
(FS)
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