São Paulo, domingo, 17 de fevereiro de 2008

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Para sair da crise, Ford globaliza Fiesta

Compacto, que volta aos Estados Unidos depois de quase três décadas, poderá ser produzido no Brasil

DA REDAÇÃO

O novo Fiesta, que será lançado em 15 dias no Salão de Genebra, traz uma nova estratégia da Ford. Seu nome passa a ser sinônimo de carro pequeno em qualquer canto da Terra.
Por trás disso, há uma crise que fez a Ford perder mais de US$ 15 bilhões nos últimos dois anos. A montadora planeja seguir o modelo da Toyota: cortar custos ao vender o mesmo carro em diferentes mercados.
David Schoch, que assume a responsabilidade pelas operações na América do Sul e no Canadá em 1º de março, disse à Folha, no mês passado, em Detroit, que não faz sentido a montadora ter um nome para diferentes carros, como ocorre hoje com o Focus e a Ranger.
"O exterior até pode ser diferente, mas os motores e a plataforma devem ser os mesmos."
Na opinião de John Casesa, sócio da consultoria Casesa Shapiro, "é imperativo que a Ford globalize o desenvolvimento de produtos para competir com a Toyota e a Honda".
"Nós já tivemos carros com o mesmo nome, como o Escort, mas eram produtos muito regionais", diz Mark Fields, vice-presidente-executivo da Ford. "O Fiesta mostra quão sérios somos para alavancar as vendas, usando um forte nome."
Oficialmente, a Ford diz que não há previsão de produzir o novo Fiesta no Brasil. Informa também que, até 2010, ele estará disponível para clientes de Europa, Ásia, África do Sul, Austrália e América do Norte. Para o "New York Times", a ordem é: Europa, Ásia, Austrália e Américas do Norte e do Sul.
O Fiesta terá cinco opções de motor, desde um diesel de 68 cv até um 1.6 a gasolina de 115 cv.


Com "The New York Times"

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