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Para sair da crise, Ford globaliza Fiesta
Compacto, que volta aos Estados Unidos depois de quase três décadas, poderá ser produzido no Brasil
DA REDAÇÃO
O novo Fiesta, que será lançado em 15 dias no Salão de Genebra, traz uma nova estratégia
da Ford. Seu nome passa a ser
sinônimo de carro pequeno em
qualquer canto da Terra.
Por trás disso, há uma crise
que fez a Ford perder mais de
US$ 15 bilhões nos últimos dois
anos. A montadora planeja seguir o modelo da Toyota: cortar
custos ao vender o mesmo carro em diferentes mercados.
David Schoch, que assume a
responsabilidade pelas operações na América do Sul e no Canadá em 1º de março, disse à
Folha, no mês passado, em Detroit, que não faz sentido a
montadora ter um nome para
diferentes carros, como ocorre
hoje com o Focus e a Ranger.
"O exterior até pode ser diferente, mas os motores e a plataforma devem ser os mesmos."
Na opinião de John Casesa,
sócio da consultoria Casesa
Shapiro, "é imperativo que a
Ford globalize o desenvolvimento de produtos para competir com a Toyota e a Honda".
"Nós já tivemos carros com o
mesmo nome, como o Escort,
mas eram produtos muito regionais", diz Mark Fields, vice-presidente-executivo da Ford.
"O Fiesta mostra quão sérios
somos para alavancar as vendas, usando um forte nome."
Oficialmente, a Ford diz que
não há previsão de produzir o
novo Fiesta no Brasil. Informa
também que, até 2010, ele estará disponível para clientes de
Europa, Ásia, África do Sul,
Austrália e América do Norte.
Para o "New York Times", a ordem é: Europa, Ásia, Austrália e
Américas do Norte e do Sul.
O Fiesta terá cinco opções de
motor, desde um diesel de 68 cv
até um 1.6 a gasolina de 115 cv.
Com "The New York Times"
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