Renault aposta em financiamento e espaço, mas sedã não oferece nem ajuste interno do retrovisor

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Quem já pensou em fazer um test-drive no supermercado? Para atingir clientes que nem sabem que a Renault tem fábrica no Brasil, a montadora fechou parceria com o Carrefour para exibir lá seu lançamento.
Mas o Logan tem o principal: preço. O sedã 1.0 parte de R$ 27.990, tem uma versão intermediária de R$ 29.480 e pode ter motor 1.6 por R$ 39.790.
Esses valores são acompanhados por financiamentos agressivos. É possível, por exemplo, dar uma entrada de 35% e dividir o restante em 72 parcelas fixas de R$ 399.
O preço tem suas conseqüências. Na versão básica, ainda que haja conta-giros e protetor de cárter, não há ajuste interno do retrovisor. Quando o esguichador do pára-brisa é acionado, as palhetas não cruzam os vidros automaticamente nem no Logan mais caro.
Para a Renault, seu sedã vai concorrer com o Fiat Siena Fire, que tem a carroceria do atual Siena, o interior do anterior e preço de R$ 28.460. Também está no alvo o Chevrolet Prisma, que, equipado com motor 1.4, parte de R$ 30.991.
Outro apelo do Logan é o tamanho. Com 2,63 m de entreeixos, bate o Toyota Corolla (2,60 m). É 10 cm mais alto que o Ford Focus e 3 cm mais largo que o Chevrolet Astra. Seu porta-malas também supera o de modelos maiores, como o Honda Civic. Nesse caso, são 510 l contra 340 l. O Siena leva 500 l; o Prisma, 439 l.