São Paulo, domingo, 17 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros O primeiro degrau Quem deseja sair de um carro compacto e partir para um modelo mais confortável encontra boas opções entre os sedãs médios de entrada; colocamos à prova as novidades do segmento, todas com câmbio manual EDUARDO SODRÉ EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS O motorista vê que aquele hatch bem equipado na garagem não combina mais com sua vida. Chegou o momento de dar um passo adiante, e os sedãs médios atraem a atenção, principalmente nas configurações de entrada. As novidades do segmento foram reunidas para o teste Folha-Mauá, nas versões com câmbio manual. Peugeot 408, Toyota Corolla, Renault Fluence e VW Jetta mediram forças na pista e nas ruas. Em comum, os carros avaliados têm rodas de liga leve (aro 16) e pacote de confortos comum ao segmento. O Fluence vai além em segurança ao oferecer seis airbags de série. Os outros vêm apenas com o duplo frontal nas versões mais em conta. O Jetta instiga, desperta o desejo de dirigir. É fluido e elegante, mas o motor nega a estirpe. O 2.0 8V "flex" cansou e ficou na lanterna nas provas de desempenho. Felizmente há a versão 2.0 TSI, mais prazerosa de dirigir. O Corolla 1.8 GLi ganhou retoque visual e um novo câmbio de seis marchas (como o do Fluence). O motor evoluiu e agora traz duplo comando variável de válvulas. O Toyota agrada em tudo, mas já não surpreende. Seria a compra racional pela comprovada robustez, mas o preço foge à lógica: R$ 67.070. Vale destacar o baixo consumo. A Toyota oferece também a versão 1.8 XLi (R$ 63.570), mas esta não traz rodas de liga leve nem comando do som no volante ou na coluna de direção, outra característica dos sedãs aqui alinhados. O Fluence custa menos e traz pacote mais interessante. O ar-condicionado, por exemplo, tem zonas de temperatura independentes para motorista e carona. A versão testada veio com banco de couro e teto solar, opcionais. O Peugeot 408 chama a atenção tanto pelo visual imponente como pelo barulho que faz quando o friso de borracha sob o para-choque dianteiro raspa no chão. É preciso cuidado nas valetas. Sua suspensão firme vai bem na estrada. "Que venham as curvas!", parece bradar o leão cromado no capô. Pena que o conjunto mecânico esteja aquém do acerto dinâmico. Que venha logo a versão 1.6 turbo. As montadoras cederam os carros para teste INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA 0/xx/11/4239-3092; www.maua.br Texto Anterior: Motoristas não comunicam venda e pagam por erros do novo dono Próximo Texto: E eu com isso? Fluence mira no corolla e acerta o alvo Índice | Comunicar Erros

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