São Paulo, Domingo, 18 de Abril de 1999
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Capota requer esforço manual

da Reportagem Local

A estrela da Mercedes-Benz impõe respeito -e a qualidade de seus carros é incontestável. Tirando, porém, a aura da marca alemã, o modelo não deixa de ter defeitos.
Está para nascer, por exemplo, um conversível que não seja barulhento -a 120 km/h, chega a 96 decibéis com a capota aberta. É um barulho maior do que o de trânsito intenso. A vedação também é um item que deixa a desejar.
A abertura da capota poderia ser totalmente automática -o motorista precisa puxar uma alça e ainda apertar um botão. Depois, o mecanismo dá um show -com um toque no botão do console, ela se recolhe, enquanto é aberto o compartimento que a abriga.
Isso rouba um certo espaço da bagagem. Se a versão cupê tem 420 litros, o cabriolé conta com 350. Quando a capota está recolhida, o volume é ainda menor -só 237 litros, pois seu compartimento é conjugado ao porta-malas. Uma comparação: o "popular" Volkswagen Gol tem mais: 285 litros.
Depois que a capota é aberta, o clima de euforia só é quebrado quando o motorista olha para o painel, sem muito brilho para um carro da categoria. A suspensão também se mostra um tanto dura, diminuindo um pouco o conforto.
O público que a Mercedes-Benz quer atingir com o CLK 320 conversível são casais bem-sucedidos financeiramente, sem filhos ou cujos filhos já cresceram. Ou seja, não é um carro para levar famílias -apesar de ter incorporado dois assentos individuais na traseira.


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