|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Astra europeu humilha Vectra GT brasileiro
Hatch da Opel, braço vendido da GM na Europa, mostra o potencial da nova plataforma global do grupo
DO "INDEPENDENT"
É estranho como as percepções mudam. O Astra europeu
(Vectra GT brasileiro) parecia
um carro ousado e futurista em
seu lançamento, em 2004. Mas,
estacionado ao lado do novo,
que será feito no Reino Unido
em setembro e vendido por cerca de 20 mil libras (R$ 63,5
mil), a impressão é diferente.
O novo é um belo carro, projetado pelo diretor de design
Mark Adams. O nariz é um pouco manso. A sua grade é deliberadamente mais baixa que a do
Insignia (atual Vectra europeu), mas ainda confere certa
musculosidade e dá ao Astra
um ar de solidez e movimento.
A superfície curva da linha da
janela lateral leva para o formato da janela traseira, dando a
impressão de um cupê de raça
pura. O novo Astra é maior e
mais amplo do que o anterior.
O espaço vai bem com curvas
no interior e o sentimento de
qualidade de tecido e plástico.
O modelo compartilha grande parte dos instrumentos com
o Insignia, inclusive marcações
rápidas, como a mudança de
branco para vermelho quando
o modo FlexDrive Sport (amortecimento da suspensão adaptativa) está selecionado.
Isso, porém, é um pormenor.
Mais significativo é o que se
passou sob a pele, dentro da nova plataforma global da GM.
Turbo
Acertos na suspensão traseira elevaram o conforto e a tranquilidade, enquanto a localização das rodas é quase tão precisa quanto a cara suspensão independente do Ford Focus e do
Volkswagen Golf 6 (europeu).
É mais compacto também,
logo, o arranque é melhor.
E isso funciona muito bem.
Depois de experimentar a requintada cabine e o comportamento do novo Astra, é difícil
lembrar do modelo anterior,
com falta de aderência na parte
dianteira e direção anestesiada.
O volante com assistência
elétrica do novo carro não é a
última palavra, mas tem uma
resposta muito mais coerente.
A versão testada tinha o motor turbo 1.6 de 183 cv, suave e
sem o antigo rangido áspero.
O Astra será apresentado como um modelo caro e esportivo, inicialmente topo de linha
em um admirável segmento de
motores cada vez menores.
Esse primeiro encontro revela que o Astra é um carro capaz
de competir com Focus e Golf,
mais convincente que nunca.
Texto Anterior: Mini Cooper, 50, é dez na arte de atrair olhares Próximo Texto: Peças & acessórios: Com tanto acessório, é impossível ver um Mini igual ao outro Índice
|