O catalisador, peça obrigatória por lei em todos os carros zero-quilômetro desde 1995, também sofre com o excesso de água e com gasolina e álcool adulterados.
Valdecir Rebelatto, gerente da Mastra, lembra que o proprietário nunca deve remover o catalisador porque, além de prejudicar a qualidade do ar, vai alterar os ajustes estabelecidos pelo sistema de injeção eletrônica dos carros.
Outra dica é evitar dar partida no carro no tranco. Num veículo equipado com catalisador, isso pode derreter o núcleo de cerâmica que filtra as impurezas do ar do motor.
"O catalisador tem a função de transformar os gases tóxicos em gases inofensivos à saúde. Sua retirada provoca o aumento direto do consumo de combustível."
A troca do catalisador varia de R$ 400 (carro nacional) a R$ 2.000 (importado). O valor alto desestimula muitos motoristas, afirma Eduardo Abel Rodrigues, da oficina especializada Ligeirinho.
"Eles preferem tirar o miolo do catalisador ou substituí-lo por um tubo. Isso altera a taxa de compressão do motor e pode causar desgaste prematuro nas partes móveis."

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