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teste folha-mauá
C4 automático ganha motor flexível
Sedã da Citroën, de R$ 69.495, teve potência elevada de 143 cv para 151 cv, mas faz 5,9 km/l na cidade
DO ENVIADO ESPECIAL A
RIBEIRÃO PRETO
"Não interessa se o consumidor está comprando um carro
de R$ 70 mil. Qualquer economia no posto de combustível
será bem-vinda", crava Francisco da Cunha, analista de assistência técnica da Citroën.
O entusiasmo dele é por causa do álcool -que o C4 Pallas
2.0 automático agora pode "beber". O motor flexível com
câmbio manual só estará disponível a partir do início de 2009.
Com o combustível vegetal e
transitando em trecho urbano,
o sedã da Citroën economiza
R$ 12 a cada 100 km rodados.
Na estrada, a fatura é R$ 5 mais
baixa e pode não compensar a
autonomia 162 km inferior.
O cálculo leva em consideração o preço médio do litro do álcool (R$ 1,35) e o do da gasolina
(R$ 2,40) na cidade de São Paulo, além dos números do teste
Folha-Mauá.
"Em muitas regiões, é a baixa
qualidade da gasolina que faz o
consumidor valorizar o álcool."
O C4 Pallas entra para o rol
dos sedãs 2.0 bicombustíveis ao
mesmo tempo que o 307 -a
Peugeot não tinha uma unidade para teste. Assim, entre os
concorrentes diretos, apenas
três modelos ainda não se converteram ao álcool: Nissan Sentra 1.8, Renault Mégane 2.0 e
Ford Focus 2.0 (cujo motor flexível já está a caminho).
O Focus, por exemplo, fica
menos de 1s atrás do Pallas
abastecido com álcool, que faz a
potência do Citroën passar de
143 cv (cavalos) para 151 cv.
Mas continuam com o Honda Civic as melhores retomadas
e economia entre os médios
testados pela Folha. O Pallas,
quanto ao consumo, regula
com o Chevrolet Vectra 2.0.
Com álcool, fazem, respectivamente, 5,9 km/l e 5,6 km/l na
cidade. O Civic marca 6,7 km/l.
Mas o forte do Citroën "flex"
não está exatamente expresso
nos números -nem no de vendas, já que é apenas o quarto
mais comercializado.
Custando a partir de R$
69.495, o sedã de sotaque francês feito na Argentina é valorizado, de acordo com pesquisas
da montadora, pelo nível de
equipamentos -como os opcionais sensor de obstáculos
dianteiro e farol de xenônio direcional- e pelo porta-malas
de 580 litros.
FELIPE NÓBREGA viajou a convite da Citroën,
que cedeu o carro para teste
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