São Paulo, domingo, 19 de outubro de 2008

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Dólar já afeta Dyna, mas custo/benefício compensa

R$ 2.000 mais cara, moto da Harley ainda é boa opção de "upgrade"

DA REPORTAGEM LOCAL

Economistas dizem que ainda não é possível calcular a extensão da crise mundial. No Brasil, porém, já há reflexos da alta do dólar sobre produtos importados e os fabricados com peças estrangeiras -motos como a Harley-Davidson Dyna Super Glide Custom foram reajustadas em até 5%.
Ela foi vendida até o dia 15 por R$ 38,2 mil. "Muitos clientes correram para as lojas e arremataram as últimas motos, vendidas com o dólar fechado a R$ 1,55", explica Sérgio Moulatlet, gerente-geral da revenda Harley na avenida dos Bandeirantes (zona sul).
Com o sobe-e-desce do dólar, o grupo Izzo (importador da marca) passou a negociar a R$ 1,65, e a Dyna foi para R$ 40,2 mil. Segundo Moulatlet, com a variação das taxas de juros, a Finasa, parceira do grupo Izzo, suspendeu os planos de compra com 50% de entrada e o restante em 24 vezes sem juros.
Tantas mudanças ocorreram numa Harley vital para a consolidação da marca no país. A linha Dyna, que volta ao Brasil após dez anos, costuma ser o "modelo de fidelização". O cliente começa com a 883 Sportster (R$ 26 mil) e faz um "upgrade" para a Dyna.
Até então, o consumidor tinha de pular para a Softail Standard FX ou para a Fat Boy. Só que não é mais preciso pagar R$ 50 mil para ter um motor V2 (dois cilindros em "V") de 1.584 cm3. A Harley não divulga números de potência, mas, com o torque de 12 kgfm, há elasticidade nas seis marchas.
Em outras palavras, se você gosta de "custom" e de Harley, a Dyna ainda tem o melhor custo/benefício. Alia força e preço -e cromados. Mas é preciso encomendá-la e esperar ao menos 15 dias até que venha de Manaus. (FABIANO SEVERO)


A moto foi cedida para avaliação pelo grupo Izzo

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