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Dólar já afeta Dyna, mas custo/benefício compensa
R$ 2.000 mais cara, moto da Harley ainda é boa opção de "upgrade"
DA REPORTAGEM LOCAL
Economistas dizem que ainda não é possível calcular a extensão da crise mundial. No
Brasil, porém, já há reflexos da
alta do dólar sobre produtos
importados e os fabricados com
peças estrangeiras -motos como a Harley-Davidson Dyna
Super Glide Custom foram reajustadas em até 5%.
Ela foi vendida até o dia 15
por R$ 38,2 mil. "Muitos clientes correram para as lojas e arremataram as últimas motos,
vendidas com o dólar fechado a
R$ 1,55", explica Sérgio Moulatlet, gerente-geral da revenda
Harley na avenida dos Bandeirantes (zona sul).
Com o sobe-e-desce do dólar,
o grupo Izzo (importador da
marca) passou a negociar a R$
1,65, e a Dyna foi para R$ 40,2
mil. Segundo Moulatlet, com a
variação das taxas de juros, a
Finasa, parceira do grupo Izzo,
suspendeu os planos de compra com 50% de entrada e o restante em 24 vezes sem juros.
Tantas mudanças ocorreram
numa Harley vital para a consolidação da marca no país. A linha Dyna, que volta ao Brasil
após dez anos, costuma ser o
"modelo de fidelização". O
cliente começa com a 883
Sportster (R$ 26 mil) e faz um
"upgrade" para a Dyna.
Até então, o consumidor tinha de pular para a Softail
Standard FX ou para a Fat Boy.
Só que não é mais preciso pagar
R$ 50 mil para ter um motor V2
(dois cilindros em "V") de 1.584
cm3. A Harley não divulga números de potência, mas, com o
torque de 12 kgfm, há elasticidade nas seis marchas.
Em outras palavras, se você
gosta de "custom" e de Harley,
a Dyna ainda tem o melhor
custo/benefício. Alia força e
preço -e cromados. Mas é preciso encomendá-la e esperar ao
menos 15 dias até que venha de
Manaus.
(FABIANO SEVERO)
A moto foi cedida para avaliação pelo grupo Izzo
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