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Montadoras só aprovam originais
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As montadoras são unânimes em dizer que só aprovam
a instalação de equipamentos
originais, com o logotipo da
fábrica. Segundo Cláudio
D'Agostini, gerente de marketing de acessórios da General
Motors, a instalação de outro
item invalida a garantia.
"A responsabilidade pela
inclusão de acessórios paralelos é do instalador. Em geral,
o estabelecimento assegura a
assistência. O cliente, porém,
pode ter problemas em outras
revendas", afirma D'Agostini.
Ford, Volkswagen e Fiat
enfatizam que qualquer dano
ao funcionamento do veículo
em conseqüência da instalação do acessório paralelo
compromete a garantia.
A Folha procurou as associações de revendedores Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen. Apenas a Associação
Brasileira dos Distribuidores
Volkswagen (Assobrav) manifestou resposta: "Instalando equipamentos que serão ilegais, os concessionários ficam vulneráveis a
processos e a perda de dinheiro. Além disso, não é
correto exigir termo de responsabilidade, como muitas
revendas fazem. O termo é
só uma forma de o cliente se
dar conta de sua parcela de
responsabilidade."
Para o Procon (Fundação
de Proteção e Defesa do
Consumidor), como as multas por equipamentos ilegais são de baixo valor -até
R$ 191,54-, o adequado é
procurar o Juizado Especial
Cível. E, como as questões
de consumo são regidas por
princípios como boa-fé e
dever da informação, o resultado de cada ação depende da avaliação do juiz.
Além disso, o Procon alerta para a lei 6.729/79 (Lei
Ferrari), que regulamenta a
concessão comercial entre
produtores e distribuidores
de veículos. O objetivo da lei
é manter o equilíbrio entre
as partes, estabelecendo
acordos interessantes para
ambos os lados.
(LA)
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