São Paulo, domingo, 20 de agosto de 2006

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Carros ficam mais seguros; motoristas, não

DO "NEW YORK TIMES"

Sem as mudanças de design que deixaram os veículos mais seguros, incluindo a crescente oferta de airbags, o ranking de acidentes nas estradas americanas apontaria 5.000 mortes a mais por ano, ou um crescimento de 11% em relação a 2005.
Segundo pesquisa do Instituto das Seguradoras para a Segurança Rodoviária, a razão para esse aumento é que o número de motoristas alcoolizados não se alterou muito nos últimos dez anos, o crescimento do uso de cinto de segurança é bem pequeno, e as pessoas estão dirigindo cada vez mais rápido.
O número de mortes por quilômetro rodado caiu em quase todos os anos desde 1966, mas houve um ligeiro crescimento em 2005, de acordo com estatísticas oficiais. Mas teria crescido se os carros não tivessem melhorado. "Tiramos o foco do lado comportamental", diz Adrian Lund, um dos autores do estudo, que abrangeu o período de 1994 a 2004.
"Em todos os anos, olhamos a taxa dos mortos. Ela cai, e as pessoas ficam complacentes", diz Lund. "Nossos resultados mostram que as taxas só estão onde estão porque os carros estão mais seguros."
Lund acredita que as mudanças nos veículos sejam boas, mas diz que as pessoas não deveriam ter de comprá-los para viajarem com segurança.
O uso de cinto de segurança nos bancos dianteiros cresceu 80% em 2004, contra 58% em 1994. Hoje está em 82%. O acréscimo de 1 ponto percentual salva 270 vidas por ano.


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