São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 2007 |
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Criador de Audi não pensa em "cansaço de linhas"
Chefe do design da alemã diz à Folha que é preciso antecipar desejo desconhecido do consumidor
Italiano de Lecco, Walter
Maria de Silva, 55, mora hoje
em Ingolstadt (Alemanha), de
onde dirige o centro de estilo de
Audi, Lamborghini e Seat -todas do grupo Volkswagen. Um
dos mais premiados designers
desta década, Silva esteve no
Salão de Detroit (EUA) para a
apresentação do Q7 V12 (12 cilindros em "V") TDI Concept e
deu a seguinte entrevista exclusiva à Folha.
(FABIANO SEVERO)
FOLHA - O sr. começou sua carreira na Fiat em 1972. Depois trabalhou na Alfa Romeo e na Seat. O que mudou nesses 35 anos? WALTER DE SILVA - Quando comecei, a orientação de um produto era apenas quanto ao design. Hoje, temos de olhar o que há por trás dos desejos dos consumidores. As pesquisas apontam que o design é o principal motivador de compra. Daí o nosso desafio em criar coisas novas. FOLHA - A grade trapezoidal marcou a identidade da Audi nos últimos três anos. O sr. não acha que isso pode cansar o público?
FOLHA - No Salão de Detroit de
2006, a Lamborghini apresentou o
Miura Concept, baseado no modelo
de 1966. O sr. acredita que o design
retrô persistirá por muitos anos?
FOLHA - O que esperar do design
futuro dos carros?
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