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SEM MEDO DE ALTURA
Ka é ágil, 207, econômico na estrada
Versão de entrada da Peugeot mira órfão do 206 que quer um carro não "popular", mas faltam mimos
DA REPORTAGEM LOCAL
O despojado Peugeot 206
agora se veste de 207 X-line e
mantém o comportado motor
1.4 de 82 cv para não ser confundido com um "popular".
Apesar da roupagem pomposa, a versão "pelada" nem vem
com ar-condicionado. É como
almoçar arroz com ovo bebendo água Perrier.
O Ka 1.6, por outro lado, é
menos pretensioso e parece
mais honesto ao pedir os mesmos R$ 30 mil pela versão básica. Ela brinda o motorista com
itens que facilitam a condução.
No entanto, não está nem aí
para o que os emergentes vão
dizer do seu painel rude confeccionado em plástico duro.
Com apenas 942 kg, o caçula
da Ford equipado com o motor
1.6 do Fiesta (107 cv) acelera
como o GM Vectra GT 2.0.
No teste Folha-Mauá, o Ka
leva 10,2s para ir aos 100 km/h.
Sua direção, entretanto, parece
leve para o ímpeto do carro,
que se esforça para ser um estagiário de esportivo.
Já o 207 X-line não tem opcionais. E sem as regalias da
versão completa (R$ 39 mil), o
destaque do Peugeot de entrada é o consumo do motor 1.4.
Na estrada, o hatch percorre
14 km com um litro de álcool.
Para se ter ideia, a marca é 6%
melhor que a do Fiat Mille Economy. Mérito da boa relação
peso-potência do "francês".
Sobre a ausência de luxo da
versão de entrada X-line, a
montadora não vê problemas.
"É a chance de o consumidor
ter um compacto de categoria
superior sem tanto investimentos", diz Juliano Machado,
gerente de produto da Peugeot.
Líder da categoria, o Gol 1.6
(R$ 32.856) usa fórmula semelhante. Nele, até o limpador do
vidro traseiro é cobrado à parte. Mas o Gol vira automatizado por R$ 2.540.
(FN)
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