DA REDAÇÃO

Um carro normal, com tração em duas rodas, também pode passar bem por trechos de lama ou erosão. Segundo especialistas, basta saber a técnica e conhecer as limitações do automóvel.
"Não dá para fazer muita coisa em fora-de-estrada com um carro 4x2 só porque ele tem uma "maquiagem" e um nome de aventura", diz o jipeiro Sergio Braganti, do site Adrenalama, referindo-se a veículos que ganham de fábrica uma aparência mais selvagem, mas que não dispõem de recursos adicionais significativos.
Mas é possível, por exemplo, atravessar um atoleiro. Para tanto, a área a ser atravessada não deve ter um comprimento maior do que três vezes o tamanho do carro. "Se não houver opção, entre com certo "embalo" e tente manter a velocidade sem trocar de marchas", aconselha Braganti.

Elementos básicos
O site da empresa brasileira Troller (www.troller.com.br), que fabrica seus jipes no Ceará, aponta que os carros 4x4 precisam receber a mesma atenção dedicada a qualquer veículo regular.
Por serem mais robustos, os automóveis com tração integral tendem a gerar nos donos um certo desleixo em relação à manutenção básica do veículo.
A montadora observa a necessidade de deixar em dia itens que garantem a segurança dentro e fora das estradas: estado dos pneus e do estepe, faróis, setas, freios, triângulo de emergência, extintor de incêndio e macaco.
Outro recurso indicado pela Troller para quem faz trilhas é construir uma "gaiola" -um sistema de estruturas metálicas tubulares (como um santantônio), que protege totalmente a parte superior da carroceria e da cabine, em caso de capotamento, que não é incomum na atividade.
A filial brasileira da montadora japonesa Mitsubishi Motors recomenda que seja feita uma escolha adequada dos pneus para a prática do "off-road". A regra básica é a seguinte: quanto mais liso é o pneu, mais indicado ele é para o asfalto seco. (APF)


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