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Tradição e modernidade empatam
da Reportagem Local
Entre as picapes, carros feitos para quem precisa de força no trabalho e de beleza para a vida social, o
leitor da Folha prefere Mitsubishi
L200 (25%) e Dodge Dakota
(22%), ambos nacionais, uma escolha bem acertada.
Mesmo assim, a propaganda
mostra sua força. A Nissan Frontier, uma picape excelente, foi injustiçada pela falta de fama e ficou
em quarto lugar, mas isso não diminui os méritos das vencedoras.
A L200, de design antiquado,
mas agressivo e robusto, é produzida no Brasil desde setembro do
ano passado. É uma picape para
trabalho pesado, mas que se presta
a passeios urbanos. No Japão, ela
se chama Strada e foi reestilizada.
A Dakota, também com estilo
agressivo, é feita no Brasil desde
julho e tem muito menos equipamentos do que a fabricada nos
EUA. Faltam à nacional a opção de
bolsa de ar, cabine dupla e tração
nas quatro rodas. Esses dois últimos itens são de série na L200.
Na última semana, foi lançada no
Brasil a primeira versão a diesel da
Dakota no mundo, compensando
uma das deficiências do modelo.
O preço não ajuda. A cabine simples custa R$ 36,9 mil e a estendida,
R$ 39.640, contra R$ 35.736 da
L200 GL e R$ 39.256 da GLS.
Essa versão pode conquistar
clientes da L200 com um apelo
mais emocional, aproveitando falhas da L200, como o pouco espaço
na cabine dupla e o acabamento
simples e de linhas angulosas.
A L200 pode reagir a essa investida adotando o visual de sua versão
japonesa, semelhante ao da Pajero
Sport, que pode ser visto no site
www.mitsubishi-motors.co.jp/PRODUCTSS/strada.html.
(GHR)
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