São Paulo, domingo, 21 de agosto de 2011

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Carro ganha som à altura do de 'home theaters'

Sistemas de áudio para automóveis trocam potência por alta fidelidade

A distribuição dos equipamentos pelo interior do veículo é fundamental para um bom resultado sonoro


IGOR NISHIKIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O paulistano passa em média duas horas e 42 minutos por dia no trânsito, segundo uma pesquisa do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) de 2010.
Essa é uma das razões pelas quais muitos motoristas têm investido em melhorias no som do carro. Mas esqueça o bate-estacas de tremer o quarteirão: a tendência agora não é mais a potência, mas a qualidade. É a busca pela máxima fidelidade, como se fosse um "home theater".
Quem investe em sistemas de áudio conhece, assim, um novo vocabulário. "A melhoria da qualidade do som começa com a troca dos alto-falantes dianteiros por um kit com midbass [para frequências médio-baixas], um par de tweeters [frequências altas] e um par de divisores de frequências", elenca Marcelo Motitsuki, criador do fórum Autosom (autosom.net).
"É preciso também instalar um amplificador de quatro canais e um subwoofer de dez polegadas."

OUVIDO TREINADO
Antes, porém, de correr atrás desses itens, Motitsuki recomenda treinar o ouvido. Uma dica é ir a lojas ou a campeonatos para escutar um sistema hi-fi (alta fidelidade). Ou ouvir os instrumentos ao vivo, em shows e concertos.
A distribuição dos equipamentos pelo interior do carro faz toda a diferença no projeto. É necessário ajuda profissional para, por exemplo, fazer a correta instalação do subwoofer. Esse equipamento geralmente é colocado dentro do porta-malas.
"Um erro comum é colocar alto-falantes muito potentes na parte traseira do carro, o que faz com que o palco sonoro seja puxado para o fundo da cabine. Em uma boa instalação, o palco será reproduzido sobre o painel do veículo", diz Motitsuki.


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