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Você sempre sonhou com um cupê, mas não tem na conta corrente o equivalente a US$ 480 mil -valor de um Ferrari 575 M Maranello- ou US$ 169 mil, preço de um Porsche 911 Targa. Se a Mega-Sena continuar acumulada, pode ser hora de colocar o Hyundai Tiburon entre suas opções.
Ele não conta com a fama dos outros cupês, mas é o mais barato do mercado. Custa R$ 95 mil e oferece certa diversão. Traz um motor 2.7 V6 (seis cilindros em "V"), que gera 177 cavalos e 25 kgfm de torque (força) -a Hyundai não informa dados de desempenho. O câmbio automático, batizado de Shiftronix, permite trocar as marchas manualmente.
Além disso, traz os principais equipamentos de segurança e de conforto. Os freios são a disco e contam com ABS (sistema antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem). Também há TCS (controle de tração) e airbags (bolsas de ar que inflam em batidas) frontal e lateral.
De série, o cupê tem ar-condicionado digital, teto solar, computador de bordo, toca-CDs e bancos de couro, material que também reveste o volante e a manopla do câmbio. Todos os comandos estão bem localizados.
O desenho, que sugere esportividade, é reforçado pelo escapamento com dupla saída, aerofólio, spoiler traseiro e saias laterais. Internamente há detalhes em alumínio, e as pedaleiras têm cobertura metálica. No console central, há indicação instantânea do torque e voltímetro. As rodas também são feitas com alumínio.
Como um esportivo, o Tiburon tem a suspensão bastante dura -o que é incômodo em uma cidade esburacada como São Paulo-, e o espaço traseiro é mínimo. A direção conta com assistência hidráulica progressiva.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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