UOL


São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COMPARATIVO

Nas versões topo de linha, desempenho é trunfo da Scénic, Picasso brilha pelo design, e Zafira aposta nos 7 lugares

Em desafio de minivans, gosto se discute

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
EDITORA DE SUPLEMENTOS

O desempenho da Scénic, o design da Picasso e os sete lugares da Zafira. Ao confrontar as minivans topo de linha, chega-se ao mesmo resultado das vendas neste ano (Renault, 37% do mercado, 10.037 unidades comercializadas de janeiro a novembro; Citroën, 34%, 9.006; e Chevrolet, 29%, 7.759): nenhuma é imbatível.
O que prevalece, no ato da compra, parece ser mesmo o gosto pessoal. Sabe-se, no entanto, que o consumidor de minivans (homens e mulheres, com idades de 26 a 55 anos, casados e com filhos, de classe A e que trabalham fora), segundo pesquisa da Citroën com 300 proprietários da Picasso, prioriza conforto e espaço interno (53%). E, nesses quesitos, Citroën e Chevrolet saem na frente.
A posição elevada ao volante, característica das minivans, é mais confortável a bordo da Picasso. E é o carro da Citroën que oferece a melhor relação custo-benefício quando se comparam os topos de linha: por R$ 55.385, compra-se um completo (veja quadro acima), incluindo acessórios como saída independente de ar-condicionado para os passageiros de trás -recurso inédito em modelos nacionais- e detector de obstáculos traseiros.
Em abril, a Picasso, que, na versão 2004, já traz mudanças em alguns comandos eletrônicos para melhorar a condução e o desempenho do carro, receberá câmbio automático -hoje, é a única que não oferece essa opção- e terá sua potência elevada de 118 cv para 138 cv, igualando-se às rivais Zafira e Scénic. Esta última, até o momento, é a que tem melhor desempenho nas pistas: acelerações, retomadas e média de consumo.
A linha 2004 da versão Privilège Plus vem de série com câmbio automático, além de acessórios que buscam dar mais sofisticação ao carro, como aerofólio integrado à tampa do porta-malas, pára-brisa degradê e rodas de liga leve. Mas, em matéria de funcionalidade, a minivan ainda paga o preço do pioneirismo: seus concorrentes copiaram -e aperfeiçoaram com proeza- todos os seus recursos.
O melhor exemplo disso é a Zafira. Embora com desenho conservador, ela faz o que ninguém consegue: acomoda sete passageiros, os dois extras na última fileira de bancos. E o melhor dessa versatilidade é que, fora de uso, eles são dobrados e encaixados no assoalho, deixando seu porta-malas com capacidade para 445 litros -mais que a Scénic, menos que a Picasso. Na linha 2004, sua novidade é a opção de revestimento de couro (bancos e painéis da porta).



Texto Anterior: Populares: Perfil urbano é trunfo do Palio contra o Fox
Próximo Texto: Esportivo: Tiburon dá esperança a quem sonha em ter cupê
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.