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FORÇA ASIÁTICA
Tailândia ultrapassa até os EUA na produção de picapes
DA REUTERS
Ao inaugurar uma fábrica
no subúrbio de Bancoc, os
executivos da Toyota celebravam a abertura da primeira planta da Tailândia
abastecida com gás natural.
Ela, na verdade, mostra que a
baderna política não atrapalhou a visão positiva que as
montadoras têm do país.
A Tailândia é o maior produtor mundial de picapes
com capacidade para até
uma tonelada. A produção
projetada é de 853 mil unidades, 588 mil a mais que os Estados Unidos, de acordo com
a consultoria J.D. Power.
É também o segundo
maior mercado para picapes.
As vendas domésticas, neste
ano, devem chegar a 510 mil
unidades -nos EUA, a previsão é de 651 mil.
"A força da nossa indústria
de picapes vem do tamanho
do nosso mercado, que faz os
custos de produção competitivos", analisa Vallop Tiasiri,
diretor do Instituto Automotivo da Tailândia.
"Por mês, exportamos
4.000 Hilux com direção do
lado direito para a Austrália e
2.000 com direção do lado
esquerdo para a Arábia Saudita", conta Charnchai Suppayakorn, gerente da fábrica
da Toyota. A capacidade
anual de 100 mil unidades
pode ser quadruplicada, dependendo da exportação.
Uma estrutura de impostos que favorece as picapes, e
não os carros de passeio, faz
delas as campeãs da indústria tailandesa. O diesel barato também ajuda.
"Os preços básicos das picapes e dos carros são os
mesmos, por volta de 500
mil bahts [R$ 30 mil]. Mas
uma picape vem com motor
2.5, muito maior que o 1.5
dos sedãs", diz o colunista de
veículos Suphat Tisapong.
Além da Toyota, a General
Motors, a Ford, a Nissan, a
Mitsubishi, a Isuzu e a Mazda abriram fábricas na Tailândia voltadas à exportação.
Apesar disso tudo, o governo tem dado incentivos às
montadoras que abrirem fábricas na Tailândia para exportar sedãs pequenos.
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