São Paulo, domingo, 22 de junho de 2008

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Para afastar doença respiratória, interior exige mais que aspirador

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se você não quer passar vexame na frente de passageiros visitantes, a limpeza interna do seu veículo não deve jamais ser deixada de lado. Além do mau cheiro, a falta de higienização abre brechas para que o carro se transforme em uma incubadora de ácaros, bactérias e fungos, além de um depósito de poeira e de fuligem.
As conseqüências? Olhos e nariz sentem logo e manifestam doenças alérgicas. E limpar todos os focos de sujeira requer mais que um mero aspirador de pó e uma flanela. Usar um aspirador é importante, mas os microorganismos se alojam no estofamento e na tubulação do ar-condicionado.
"É uma sujeira que não se vê. Na limpeza de ar-condicionado, são aplicados produtos que eliminam a maior parte das bactérias e dos fungos", explica Valéria Centin, responsável pelas franquias da rede DryWash.
Manchas causadas por líquido também pedem um cuidado especializado. Se for uma mancha clara, como de refrigerante de limão, o próprio usuário do veículo poderá retirá-la, usando apenas papel ou pano de algodão -se necessário, umedecido em sabão neutro e água.
Receitas caseiras mais ousadas, com solventes ou álcool, por exemplo, podem provocar uma mancha maior ou até mesmo rasgar o tecido. Nos lava-rápidos, o que se faz é aplicar um produto específico para isso.
"Sugamos a umidade da limpeza com um aspirador potente porque, se o produto for mal removido, os bancos ficarão úmidos. Isso pode ocasionar o aparecimento de mais fungos e bactérias", esclarece Centin.

Couro e motor
Bancos de couro são menos vulneráveis a manchas, mas precisam estar sempre hidratados para que sua vida útil seja prolongada e a textura permaneça macia. A higienização, que inclui a limpeza e a hidratação dos bancos de couro, ganha, em média, um adicional de R$ 60.
Também não se pode esquecer da limpeza do motor. "A freqüência para uma limpeza técnica do motor depende muito do tipo de uso do automóvel, mas, em geral, é recomendada a cada seis meses. É importante ter sempre as borrachas hidratadas. E, como os carros têm cada vez mais partes eletrônicas no motor, pode ser arriscado lavar com água", diz Centin.


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