|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Consumidor aprova preço de fábricas chinesa e indiana
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A chinesa Chana e a indiana
Mahindra são as exóticas do salão. Em busca de um nicho que
valoriza o custo/benefício, ambas ofertarão, em 2007, carros
com mecânica simples, acabamento espartano e preço baixo.
Para Abdul Majid Ibraimo,
diretor-presidente da Chana
no Brasil, o fator decisivo de
compra é a qualidade e o preço
baixo. "Estamos entrando em
um segmento abandonado no
país, depois que o Asia Towner
deixou o mercado", explica.
A Chana trará as versões familiar (para sete pessoas), furgão e picape com preços entre
R$ 27,9 mil e R$ 33,9 mil. Em
todas, o motor, instalado sob o
banco do motorista, tem 970
cm3 de cilindrada e 53 cavalos.
Serão vendidas em janeiro.
A Mahindra está construindo uma fábrica em Manaus para fazer a Pik Up 2.6CRDe e o
utilitário Scorpio. Todos têm
115 cavalos, tração 4x4 e ar-condicionado, direção hidráulica e vidro elétrico de série.
Os três começam a ser vendidos em março: a picape com cabine simples custará R$ 72 mil,
R$ 3.000 a menos que a com
cabine dupla. O utilitário esportivo, que comporta até sete
pessoas, sairá por R$ 85 mil.
Reação
Quem viu os carros demonstrou não levar em consideração
a procedência e o nome. Para o
bancário Marcelo Refaxo, 34,
seria melhor trocar o nome
Chana antes de desembarcar
no país. "Mas, se o preço é bom,
não desisto da compra."
O diretor-presidente da empresa conta que foi cogitada a
troca da nomenclatura. "Queríamos tirar a letra "a" do fim,
mas desistimos. Se os nomes
Besta e Picasso fizeram sucesso, por que não Chana?"
O engenherio Gilberto Souza
concorda que o nome não seja o
mais importante, pois são carros para o trabalho, mas o contador Miguel França não teria
coragem de ter um: "Meus amigos vivem tirando sarro de
mim, acho que não agüentaria".
O publicitário Evaristo Faccioli gostou do estilo robusto da
picape da Mahindra. Já o comerciante Cláudio Carvalho
achou o acabamento simples e
viu parafusos aparecendo no
interior. O veterinário Fábio
Iared se interessou pelo preço,
mas aponta a falta de conforto
como um empecilho.
(FS E RM)
Texto Anterior: Promotores direcionam informação Próximo Texto: Com Civic e Fit, Honda se destaca em "flex" Índice
|