São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2006

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Com Civic e Fit, Honda se destaca em "flex"

Além dos dois "japoneses", ganham a tecnologia Picasso 1.6 e Prisma 1.4; Corolla fica para o próximo ano

DA REPORTAGEM LOCAL

Na semana em que o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore elogiou a capacidade brasileira de produzir álcool, só a Chevrolet, a Citroën e a Honda apresentaram novidades flexíveis no Salão de São Paulo. A Toyota anunciou o Corolla Flex para o primeiro semestre de 2007.
O curioso do sistema da Honda, que equipará o Civic em novembro e o Fit em dezembro, está no tanque de partida a frio no pára-lama dianteiro. Os carros convencionais o usam sob o capô, mas a Honda acredita que, ali, o calor possa causar incêndios. Esse tanque armazena 700 ml de gasolina e é isolado por chapas de aço de 15 mm.
Outra curiosidade está na potência do motor. Em vez de ganhar cavalos, caiu de 140 cv para 138 cv com gasolina -e 140 cv com álcool. Já o Fit 1.4 manual, que tinha 80 cv com "petróleo", mantém esse valor. Com álcool, oferece 83 cv.
A Citroën equipou a Picasso com o mesmo motor 1.6 do C3. O novo propulsor, disponível por R$ 52,5 mil, oferece até 113 cv. E a Chevrolet mostra, no Prisma, seu primeiro 1.4 bicombustível. O sedã, de R$ 29.990, oferece de 89 cv a 97 cv.

Esportivo
A partir de fevereiro, o Civic pode se orgulhar de ser o mais potente carro nacional. Seu motor 2.0 16V gera 192 cv. Resta saber se a fábrica dará conta de produzir os novos veículos.
"Com a atual capacidade de 315 carros por dia, um Civic comprado hoje só chegará em março", assume Gaspar Shoji, gerente-geral de pós-venda da Honda. A expansão prevê, a partir de junho, a produção de 400 unidades. (FABIANO SEVERO)


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