São Paulo, domingo, 23 de agosto de 2009

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Cartas

Fiesta torto
"Em fevereiro comprei um Fiesta, que, apesar de novo, já quebrou três vezes. Basta fazer uma curva mais acentuada para a junta homocinética estourar. Talvez seja o caso de um recall, mas a fábrica não dá importância para a minha opinião."
Elton Cardoso (São Paulo, SP)

Resposta da Ford - "Os problemas argumentados pelo cliente não são decorrentes da qualidade do produto, e sim de ações externas, fato que não está relacionado à companhia."

Réplica do leitor - "O eixo do carro estava torto. Depois que detectaram o defeito, trocaram as peças, e o carro ficou bom."



Palio batido
"Em 2007, adquiri uma Palio Weekend zero-quilômetro na concessionária Automax. Depois de o carro sofrer um acidente, descobri que a revenda vendeu, como novo, um carro que já estava com massa plástica. A revenda confirmou o fato, mas, até hoje, não resolveram o problema do carro."
Robinson dos Reis (Belo Horizonte, MG)

Resposta da Fiat - "Não foi constatado nenhum registro de reparo do veículo. O cliente esteve na Automax e está ciente das análises realizadas."

Réplica do leitor - "Reconheceram o estrago, mas não admitiram que o automóvel, quando novo, saiu da concessionária com alguma avaria maquiada. Com isso, a Fiat e a Automax perderam um cliente."



Fogo na Picasso
"Pegou fogo no motor da minha Xsara Picasso 2008, retirada em maio do ano passado. Aguardo o laudo da concessionária Louvre, que afirmou que a responsabilidade é da fábrica. A revenda sugeriu que eu acionasse o meu seguro."
Geisa Braga (São José dos Campos, SP)

Resposta da Citroën - "Conforme informações da Louvre, o veículo foi vistoriado pela área de engenharia e qualidade da fábrica. Na ocasião, foi constatado que não existia falha de produto e que a causa está relacionada a um agente externo. A cliente acionou sua seguradora, que arcou com os custos."



Gol pré-recall
"Em julho do ano passado, comprei um novo Gol na concessionária Frankfurt. De lá para cá, o carro já esteve cinco vezes na oficina para resolver problemas de acabamento. Agora ele engasga e, às vezes, não pega. Enviei carta detalhada à revenda, à fábrica e também ao Procon."
Marília Pacce Prochno (São Paulo, SP)

Resposta da Volkswagen - "O assunto já foi resolvido e, após as correções feitas pela Frankfurt, o veículo foi entregue à cliente em condições normais de uso."

Réplica da leitora - "Há três semanas troquei uma peça do motor que dava problema na partida. Agora fiquei sabendo que a Volkswagen está convocando os donos do Gol para trocarem, gratuitamente, a mesma peça. Pior: com o recall, terei de levar meu carro mais uma vez à oficina. Por ser persistente, consegui mais um ano de garantia para o carro. Era o mínimo que poderiam ter feito."



Logan sem peça
"Há três semanas, o meu Logan está parado na revenda por falta de peça de reposição. A caixa de câmbio apresentou defeito, e a fábrica não dá sequer uma posição. Sou taxista e não posso ficar tanto tempo sem o veículo. Já liguei para todas as concessionárias de São Paulo e para a fábrica, mas ainda não obtive resposta."
João Gualda Munhoz (São Paulo, SP)

Resposta da Renault - "Como se trata de um táxi, não tínhamos como auxiliar com um carro-reserva. Para minimizar o transtorno, participamos financeiramente do reparo."

Réplica do leitor - "Deram um desconto na peça e um crédito de R$ 500. O reparo todo custou R$ 4.000 e fiquei 23 dias sem o meu carro de trabalho."


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