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Importados crescem 53% num único mês
Dólar baixo e financiamentos são principais fatores para aquecimento de comércio de carros mais caros
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O dólar a menos de R$ 2 e a
facilidade de crédito fizeram a
venda de importados crescer,
em média, 53% em agosto. Segundo a Abeiva (associação dos
importadores), foram emplacadas 1.471 unidades. Em julho,
haviam sido 961 carros.
"Mesmo com o lançamento
do [Mercedes-Benz] Classe C,
no fim de junho, as vendas do
Série 3 bateram recorde", observa Henning Dornbusch,
presidente da BMW. O sedã
passou de 112 unidades vendidas em julho para 155 unidades
-um aumento de 39%.
Para Filipe Pereira, diretor
de vendas da Audi, as facilidades de crédito e a estabilidade
econômica contribuíram para
o aumento de 240% das vendas
num ano. "Nesse segmento, o
preço é um item que não conta
muito. Motorização, tecnologia
e design ainda vêm antes."
Pereira se diz surpreso com o
crescimento do financiamento
-há cinco anos, não se cogitava
essa possibilidade para os importados mais caros.
"Esse consumidor prefere
aplicar no mercado financeiro,
com juros de 1,5% ao mês, e pagar 0,75% para a montadora."
O Kia Sportage, com aumento de 155%, passou de 138 unidades para 353 veículos entre
os dois últimos meses.
O representante comercial
Raphael Rufino, 25, ficou empolgado com o jipinho após um
test-drive. "Não tinha intenção
de comprar, mas, depois de dirigir o carro e perceber o custo/benefício, não resisti. Dei
uma entrada e financiei o restante em 36 prestações, com juros de 0,79% ao mês."
(RM)
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