São Paulo, domingo, 25 de maio de 2008

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A FAMÍLIA AGRADECE

C4 Picasso esbanja equipamento, e CR-V, prazer ao dirigir

Citroën, feita na Espanha, e Honda, mexicano, quase empatam em porta-malas e dimensões externas

DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda na pista de teste, a Citroën C4 Picasso e o Honda CR-V mantêm a rivalidade nas retomadas e na frenagem.
Em consumo, porém, o comando de válvulas variável (i-VTEC) do motor japonês deixa o jipinho naturalizado mexicano um pouco mais econômico.
Em consumo urbano, ele precisou de um litro de gasolina para rodar 8,8 quilômetros. Já a concorrente francesa -de passaporte espanhol- fez média de 7,5 km/l.
Isso até chegar na estrada, onde os consumos empatam -média de 13,2 km/l-, segundo o teste Folha-Mauá.
É um consumo muito bom para dois carros pesados e que podem levar até 2.064 litros de bagagem, como o CR-V, com os bancos traseiros rebatidos.
Talvez pelo teto de vidro e pelas grandes janelas, a C4 pareça ter mais espaço, mas pára em 1.951 litros com as duas fileiras de bancos abaixadas.
A sacada da Picasso está nos dois banquinhos lá atrás. Alguns hão de dizer que só servem para deixar de castigo aquela criança malcriada.
Se ela tiver até 1,30 m, não se importará. Lá é possível desfrutar até de difusores de ar-condicionado, separado em quatro zonas independentes.
Ou se importará, se vir que, logo à frente, seu irmão -"o bonzinho"- pode usar mesinhas escamoteáveis para apoiar suas "traquitanas".
O pai, no comando, tem ainda a opção de regular eletricamente o quanto o forro do teto ficará aberto -o teto, mesmo, não abre, como na Europa.
O Honda não traz tantos equipamentos, o que não quer dizer que seja "pelado". Tem tudo de que uma família simples precisa, como toca-CDs e MP3, ar-condicionado, freios com ABS (antitravamento) e VSA (controle de estabilidade).
Só que a Citroën tem tudo isso e mais um pouco. Há sensor de obstáculos dianteiro e traseiro, sete airbags e até sensor para calcular se a minivan cabe numa vaga apertada ou não.
Ambos deixam de lado os bancos de couro. A Citroën diz que não os traz pois são muito caros, já que airbags dos bancos exigem forração especial.
Já a Honda deixa esse luxo para a versão topo de linha EX, que tem tração 4x4, teto solar e rodas de 17 polegadas -na versão LX, são de aro 16, como na C4. Mas aí, de R$ 94,5 mil, o preço pula para R$ 110 mil. Compensa? (FABIANO SEVERO)


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