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A FAMÍLIA AGRADECE
C4 Picasso esbanja equipamento, e CR-V, prazer ao dirigir
Citroën, feita na Espanha, e Honda, mexicano, quase empatam em porta-malas e dimensões externas
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda na pista de teste, a Citroën C4 Picasso e o Honda
CR-V mantêm a rivalidade nas
retomadas e na frenagem.
Em consumo, porém, o comando de válvulas variável (i-VTEC) do motor japonês deixa
o jipinho naturalizado mexicano um pouco mais econômico.
Em consumo urbano, ele
precisou de um litro de gasolina para rodar 8,8 quilômetros.
Já a concorrente francesa -de
passaporte espanhol- fez média de 7,5 km/l.
Isso até chegar na estrada,
onde os consumos empatam
-média de 13,2 km/l-, segundo o teste Folha-Mauá.
É um consumo muito bom
para dois carros pesados e que
podem levar até 2.064 litros de
bagagem, como o CR-V, com os
bancos traseiros rebatidos.
Talvez pelo teto de vidro e
pelas grandes janelas, a C4 pareça ter mais espaço, mas pára
em 1.951 litros com as duas fileiras de bancos abaixadas.
A sacada da Picasso está nos
dois banquinhos lá atrás. Alguns hão de dizer que só servem para deixar de castigo
aquela criança malcriada.
Se ela tiver até 1,30 m, não se
importará. Lá é possível desfrutar até de difusores de ar-condicionado, separado em
quatro zonas independentes.
Ou se importará, se vir que,
logo à frente, seu irmão -"o
bonzinho"- pode usar mesinhas escamoteáveis para
apoiar suas "traquitanas".
O pai, no comando, tem ainda a opção de regular eletricamente o quanto o forro do teto
ficará aberto -o teto, mesmo,
não abre, como na Europa.
O Honda não traz tantos
equipamentos, o que não quer
dizer que seja "pelado". Tem
tudo de que uma família simples precisa, como toca-CDs e
MP3, ar-condicionado, freios
com ABS (antitravamento) e
VSA (controle de estabilidade).
Só que a Citroën tem tudo isso e mais um pouco. Há sensor
de obstáculos dianteiro e traseiro, sete airbags e até sensor
para calcular se a minivan cabe
numa vaga apertada ou não.
Ambos deixam de lado os
bancos de couro. A Citroën diz
que não os traz pois são muito
caros, já que airbags dos bancos
exigem forração especial.
Já a Honda deixa esse luxo
para a versão topo de linha EX,
que tem tração 4x4, teto solar e
rodas de 17 polegadas -na versão LX, são de aro 16, como na
C4. Mas aí, de R$ 94,5 mil, o
preço pula para R$ 110 mil.
Compensa?
(FABIANO SEVERO)
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