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Maior, novo TT ganha mais esportividade
Segunda geração do modelo da Audi oferece 25 cv a mais; brasileir os terão de esperar até fevereiro pelo cupê
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A SALZBURGO (ÁUSTRIA)
Foram apenas três carros
vendidos neste ano, mas o Audi
TT merece mais do que isso.
Sua nova geração, que só chega
ao Brasil em 2007, mantém a
estrutura e o desenho básico,
mas está maior e mais potente,
tendo à disposição um motor
V6 (seis cilindros em "V").
Antes equipado com um único propulsor 1.8 turbinado
-mas que oferecia 180 cv (cavalos) ou 225 cv-, o TT agora
possui duas opções. O mais potente tem 3.189 cm3 de cilindrada, cilindros dispostos em "V" e
tração nas quatro rodas. Ele
oferece 250 cv a 6.300 rpm e
32,7 kgfm de torque (força).
Mas a versão que mais deve
vender é a 2.0, com turbo e injeção direta de combustível.
São 200 cv e a vantagem de subir montanhas austríacas de
mais de 2.400 m de altitude
sem perder desempenho. Segundo a fábrica, ele vai de 0 a
100 km/h em 6,4s, enquanto a
geração anterior conversível
levava 6,72s, de acordo com o
teste Folha-Mauá realizado
em setembro de 2001.
Os dois trabalham em sintonia com o câmbio chamado de
S tronic, que muda as marchas
em 0,2s sem interromper o fluxo da potência. Se o motorista
quiser, também poderá trocá-las manualmente, inclusive por
meio de aletas no volante.
Outra novidade mecânica
aparece na suspensão. No lugar
de óleo nos amortecedores, há
um fluído eletroviscoso. Ao
medir as condições da estrada e
o modo como o motorista troca
as marchas, o sistema cria um
campo magnético para absorver as imperfeições do solo.
Visual
Ainda que o TT tenha linhas
novas, elas mantêm os traços
básicos originais, de 1998. A linha do teto "cai" mais atrás, e as
lanternas, que oferecem a sensação de três dimensões, contam com luzes quadradas.
Montada em Györ (Hungria),
a segunda geração do cupê -o
conversível será lançado em fevereiro na Europa- está 13,7
cm mais comprida e 7,8 cm
mais larga. O espaço interno
cresceu graças a uma distância
entreeixos 4,5 cm maior.
Equipado com um aerofólio
que entra em ação assim que
atinge 120 km/h e que é recolhido quando ela cai a 80 km/h,
o TT será mostrado no Salão de
São Paulo (outubro), mas suas
vendas só começam em fevereiro. O preço do 2.0 deve ser de
R$ 220 mil, enquanto a Audi
espera que o mais potente custe o cobrado hoje pelo TT de
225 cv, ou seja, R$ 269 mil.
O novo Audi terá de enfrentar o BMW Z4, cuja versão fechada -antes ele era só conversível- também será exibida na
mostra paulistana. Ainda há o
Mercedes-Benz SLK, que vira
um cupê com o teto fechado e
que custa R$ 218 mil.
JOSÉ AUGUSTO AMORIM viajou a convite da
Audi Brasil Distribuidora de Veículos; o carro foi
cedido para avaliação pela montadora
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