São Paulo, domingo, 25 de junho de 2006

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Maior, novo TT ganha mais esportividade

Segunda geração do modelo da Audi oferece 25 cv a mais; brasileir os terão de esperar até fevereiro pelo cupê

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A SALZBURGO (ÁUSTRIA)

Foram apenas três carros vendidos neste ano, mas o Audi TT merece mais do que isso. Sua nova geração, que só chega ao Brasil em 2007, mantém a estrutura e o desenho básico, mas está maior e mais potente, tendo à disposição um motor V6 (seis cilindros em "V"). Antes equipado com um único propulsor 1.8 turbinado -mas que oferecia 180 cv (cavalos) ou 225 cv-, o TT agora possui duas opções. O mais potente tem 3.189 cm3 de cilindrada, cilindros dispostos em "V" e tração nas quatro rodas. Ele oferece 250 cv a 6.300 rpm e 32,7 kgfm de torque (força). Mas a versão que mais deve vender é a 2.0, com turbo e injeção direta de combustível. São 200 cv e a vantagem de subir montanhas austríacas de mais de 2.400 m de altitude sem perder desempenho. Segundo a fábrica, ele vai de 0 a 100 km/h em 6,4s, enquanto a geração anterior conversível levava 6,72s, de acordo com o teste Folha-Mauá realizado em setembro de 2001. Os dois trabalham em sintonia com o câmbio chamado de S tronic, que muda as marchas em 0,2s sem interromper o fluxo da potência. Se o motorista quiser, também poderá trocá-las manualmente, inclusive por meio de aletas no volante. Outra novidade mecânica aparece na suspensão. No lugar de óleo nos amortecedores, há um fluído eletroviscoso. Ao medir as condições da estrada e o modo como o motorista troca as marchas, o sistema cria um campo magnético para absorver as imperfeições do solo.

Visual
Ainda que o TT tenha linhas novas, elas mantêm os traços básicos originais, de 1998. A linha do teto "cai" mais atrás, e as lanternas, que oferecem a sensação de três dimensões, contam com luzes quadradas. Montada em Györ (Hungria), a segunda geração do cupê -o conversível será lançado em fevereiro na Europa- está 13,7 cm mais comprida e 7,8 cm mais larga. O espaço interno cresceu graças a uma distância entreeixos 4,5 cm maior. Equipado com um aerofólio que entra em ação assim que atinge 120 km/h e que é recolhido quando ela cai a 80 km/h, o TT será mostrado no Salão de São Paulo (outubro), mas suas vendas só começam em fevereiro. O preço do 2.0 deve ser de R$ 220 mil, enquanto a Audi espera que o mais potente custe o cobrado hoje pelo TT de 225 cv, ou seja, R$ 269 mil. O novo Audi terá de enfrentar o BMW Z4, cuja versão fechada -antes ele era só conversível- também será exibida na mostra paulistana. Ainda há o Mercedes-Benz SLK, que vira um cupê com o teto fechado e que custa R$ 218 mil.


JOSÉ AUGUSTO AMORIM viajou a convite da Audi Brasil Distribuidora de Veículos; o carro foi cedido para avaliação pela montadora


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