São Paulo, domingo, 26 de agosto de 2007

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Camry e Omega custam menos que alemães e conquistam pela discrição

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS

A chance de estar designado "diretoria" onde estão estacionados é enorme. Eles também devem ser pretos e correm o risco de serem blindados.
Custando a partir de R$ 145 mil e sem o apelo de marcas luxuosas, o Chevrolet Omega e o Toyota Camry acabam atraindo mesmo pela discrição.
A nova geração do Omega quer atrair um público mais jovem. É vendido às pessoas físicas por nove grupos em apenas sete cidades brasileiras -em São Paulo, está nas lojas Carrera, Viamar e Aba Motors.
O Camry, recriado em 2006, tinha o mesmo objetivo. É o sedã com motor V6 (seis cilindros em "V") mais vendido no Brasil e o carro de passeio mais comercializado nos EUA.
Aliás, o seu propulsor é mais eficiente: a cilindrada um pouco menor não impede que tenha 30 cavalos a mais. Isso diz que o Camry é mais rápido que o Omega, em especial para alcançar velocidades maiores.
Se os números de desempenho não interessam, o Omega responde com entreeixos 12 cm maiores que os do anterior. São 2,92 m -há 2,78 m no Camry.

DVD
Isso, no entanto, não representa mais espaço. De acordo com medições da Folha, há, nos dois sedãs, 44 cm entre os bancos traseiro e dianteiro quando este está deslocado totalmente para a frente.
Para quem viaja atrás, o Omega é mais generoso. Os R$ 145 mil cobrados incluem DVD no teto com dois fones de ouvido sem fio. Se o carro estiver parado, a imagem poderá estar na tela do console central.
O Camry é mais caro. Custa R$ 163.072, mas oferece mais. Traz de série faróis de xenônio com lavador, teto solar e bancos traseiros reclináveis.
E é bom incluir um requisito na busca de um motorista: que seja bom de manobra. Mesmo com quase 5 m de comprimento, não têm sensor de obstáculos na dianteira (no Camry, não há nem na traseira). Em lojas do ramo, custam R$ 300.
Por outro lado, os condutores do Omega não precisam mais ter braços tão longos. Trazido desde 1998 da Austrália, ele ganhou o freio de mão próximo ao banco do motorista, e não mais ao do passageiro.


Os carros foram cedidos para teste pelas montadoras

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092


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