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Camry e Omega custam menos que alemães e conquistam pela discrição
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS
A chance de estar designado
"diretoria" onde estão estacionados é enorme. Eles também
devem ser pretos e correm o
risco de serem blindados.
Custando a partir de R$ 145
mil e sem o apelo de marcas luxuosas, o Chevrolet Omega e o
Toyota Camry acabam atraindo mesmo pela discrição.
A nova geração do Omega
quer atrair um público mais jovem. É vendido às pessoas físicas por nove grupos em apenas
sete cidades brasileiras -em
São Paulo, está nas lojas Carrera, Viamar e Aba Motors.
O Camry, recriado em 2006,
tinha o mesmo objetivo. É o sedã com motor V6 (seis cilindros
em "V") mais vendido no Brasil
e o carro de passeio mais comercializado nos EUA.
Aliás, o seu propulsor é mais
eficiente: a cilindrada um pouco menor não impede que tenha 30 cavalos a mais. Isso diz
que o Camry é mais rápido que
o Omega, em especial para alcançar velocidades maiores.
Se os números de desempenho não interessam, o Omega
responde com entreeixos 12 cm
maiores que os do anterior. São
2,92 m -há 2,78 m no Camry.
DVD
Isso, no entanto, não representa mais espaço. De acordo
com medições da Folha, há,
nos dois sedãs, 44 cm entre os
bancos traseiro e dianteiro
quando este está deslocado totalmente para a frente.
Para quem viaja atrás, o
Omega é mais generoso. Os
R$ 145 mil cobrados incluem
DVD no teto com dois fones de
ouvido sem fio. Se o carro estiver parado, a imagem poderá
estar na tela do console central.
O Camry é mais caro. Custa
R$ 163.072, mas oferece mais.
Traz de série faróis de xenônio
com lavador, teto solar e bancos traseiros reclináveis.
E é bom incluir um requisito
na busca de um motorista: que
seja bom de manobra. Mesmo
com quase 5 m de comprimento, não têm sensor de obstáculos na dianteira (no Camry, não
há nem na traseira). Em lojas
do ramo, custam R$ 300.
Por outro lado, os condutores do Omega não precisam
mais ter braços tão longos. Trazido desde 1998 da Austrália,
ele ganhou o freio de mão próximo ao banco do motorista, e
não mais ao do passageiro.
Os carros foram cedidos para
teste pelas montadoras
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092
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