DO ENVIADO ESPECIAL

A grande proliferação dos motores 1.3 e 1.4 já fez sua primeira vítima: o Peugeot 206. "A probabilidade é que deixemos de vender o 1.0 no final do ano que vem", afirma Jean Louis Challma, responsável da marca pela América Latina.
A montadora aposta na opção 1.4, que se torna bicombustível no segundo semestre do ano que vem -no primeiro trimestre, será o 1.6. Hoje, o 1.6 representa 40% das vendas do 206, enquanto os motores 1.0 e 1.4 repartem na mesma proporção os outros 60%.
O problema é que a fábrica de Porto Real (RJ) passou a fazer o propulsor 1.4 neste ano, mas ainda precisa adquirir da Renault o motor 1.0 -a Renault já teria sido informada de que o contrato, que vence no fim de 2005, não será mais renovado. Challma não soube precisar, mas disse que, neste ano, foram comprados de 10 mil a 12 mil motores 1.0.

Investimentos
Enquanto a Peugeot anunciava que deixaria de produzir modelos com motor de apenas um litro, a Renault aproveitou a exposição no Salão de Paris para anunciar a ampliação dos seus investimentos na planta de São José dos Pinhais, no Estado do Paraná.
Em 2007 a montadora começará a fabricar o novo modelo Logan, um sedã "popular" que atualmente é produzido na Romênia. Nessa data, o carro também estará nas linhas de montagem de outros países em desenvolvimento, como China, Irã e Colômbia.
A multinacional francesa também divulgou que o modelo contará com versões picape, hatch e perua. Sem contar com dispositivos eletrônicos embarcados, os modelos usarão motores 1.0 e 1.6.


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