São Paulo, domingo, 27 de junho de 2004

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MONOVOLUME

Segunda "leitura" do modelo da Mercedes-Benz, que estréia no Salão de Paris, não será feita na planta de MG

Classe A europeu deixa o brasileiro para trás

Divulgação
Lanternas estão mais compridas e invadem a lateral do carro


FREE-LANCE PARA A FOLHA

Aos sete anos de idade, o Mercedes-Benz Classe A ganha a primeira grande plástica. Mas os brasileiros não têm muito a comemorar. Segundo a DaimlerChrysler, por aqui o carrinho feito em Juiz de Fora (MG) receberá pequenas mudanças na linha 2005, mas nada relacionado às alterações promovidas pela matriz.
Pela primeira vez, o monovolume terá versão de duas portas. Por fora, é fácil perceber as alterações. Os faróis têm novo formato, e as lanternas agora são mais compridas. Segundo a montadora, a idéia é passar a idéia de um carro compacto e dinâmico.
A segunda geração do Classe A está 232 mm mais comprida e 45 mm mais larga. Com isso, o espaço interno aumentou. A área para ombros, por exemplo, cresceu 97 mm. O porta-malas pode ter o sistema Easy-Vario-Plus, que permite tirar os bancos traseiros e amplia sua capacidade.
A parte mecânica recebeu diversas alterações. Uma delas é a estréia em um Mercedes-Benz do câmbio CVT (transmissão continuamente variável). Batizada de Autotronic, a transmissão permite uma aceleração constante, sem interrupção da tração.
São sete opções de motorização, quatro a gasolina -uma com turbo e 196 cavalos- e três com injeção direta de diesel. O A 150, que custará 17.632 com duas portas, tem 96 cv, e o A 200 oferece 138 cv. Mesmo estando até 38% mais potente, o consumo caiu até 10%.
Os engenheiros também se preocuparam com a segurança. O eixo traseiro diferenciado ajuda a prevenir derrapagens em curvas. Já os amortecedores seletivos adaptam os impactos à forma de direção. O novo Classe A estréia oficialmente no Salão de Paris, que acontece em setembro.


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