São Paulo, domingo, 27 de julho de 2008

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Pequenas fabricantes prometem "flex" para próximo ano

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Desde que chegou, em 2003, o motor bicombustível caiu no gosto do motorista. Presente em 87% dos carros novos, agora se prepara para conquistar veículos de duas rodas.
A tecnologia também é uma solução para adequar as motos aos novos limites de emissões. E são os pequenos fabricantes que largam na frente.
A AME Amazonas, que tem menos de 1% das vendas, promete para o início de 2009 a primeira moto preparada para rodar com álcool e gasolina, juntos ou separados. De acordo com Stefano Deho, diretor de marketing da marca, ela deve ser exibida no Salão da Motocicleta, em outubro.
A Dafra, com 3,6% do mercado, promete novidades para os próximos meses. "O "flex" está sendo testado no modelo de 150 cm3", conta Rodrigo Villas Boas Della Torre, diretor de engenharia da montadora.
A Honda, líder com mais de dois terços dos emplacamentos, prefere não revelar estratégias -segundo a assessoria de imprensa, a empresa "sempre estuda novas tecnologias". A Yamaha e a Suzuki, segunda e terceira no ranking, respectivamente, fazem coro.
Para Silvério Bonfigliolio, presidente da Magneti Marelli, "boa parte das motos ganhará motor "flex" entre 2009 e 2010", até as de baixa cilindrada. Bonfigliolio calcula que a popularização da tecnologia diminua custos de produção, que aumentam de 5% a 6% o valor do produto.
Segundo testes da Delphi, o sistema Multifuel permite uma economia de 25%, considerando o preço médio dos combustíveis no Estado de São Paulo.
A tecnologia bicombustível para motos foi apresentada em abril de 2007, quando a Delphi mostrou uma Yamaha YBR 125 convertida. (FN)


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