São Paulo, domingo, 28 de março de 2004

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MINIVAN

Modelo também é o primeiro a combinar câmbio automático, álcool e gasolina; dianteira ganha retoques visuais

Zafira inova com motor 2.0 bicombustível

Divulgação
Em sintonia com outros carros da Chevrolet, a Zafira recebe barra cromada; pára-choque e faróis de neblina foram reestilizados


JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL AO GUARUJÁ

Em 24 de março de 2003, a Volkswagen começou o prefácio de um novo livro da indústria automobilística. Um ano após o lançamento do Gol Total Flex, a General Motors escreve um novo capítulo. De uma só vez, passa a oferecer o primeiro motor 2.0 com a tecnologia que permite o uso de gasolina, álcool ou os dois juntos e a opção de câmbio automático.
Além dessas novidades, a Chevrolet Zafira 2005 ganha retoques visuais e três novas versões: Comfort, Elegance e Elite -as duas últimas podem ser equipadas com transmissão automática ou motor 2.0 16V, que sobrevive para agradar a 10% dos consumidores.
Equipamentos que o modelo "devia" ao consumidor chegaram à Zafira Flexpower. Como no Corsa, quando a marcha a ré é acionada e o limpador do pára-brisa está funcionando, o do vidro traseiro liga. A exemplo do Astra, um alarme avisa quando o motorista excede a velocidade preestabelecida. Da Meriva vêm as mesas como as que existem nos aviões.
Para ajudar na redução do consumo de combustível, todas as versões passam a trazer um alerta luminoso indicando a troca de marcha -basta apertar um botão para a seta no painel desaparecer, até porque não é todo mundo que vai engatar a quinta a 80 km/h.
Desde a versão Comfort, a minivan traz o agora digital ar-condicionado, trio elétrico e direção hidráulica. Custa R$ 52.290, R$ 966 a mais que o modelo "velho". A Elegance, opção intermediária que deve responder por 55% das vendas, sai por R$ 57.590 -ou R$ 58.890 com motor 16V.
O preço da Elite é R$ 63.940. Completa, o que inclui transmissão automática e teto solar, chega a R$ 69.940. Compare: a Renault Scénic Plus custa R$ 63.990. Por uma Xsara Picasso, a Citroën cobra a partir de R$ 49.340.

Flexpower
A GM aposta nos motores bicombustíveis -menos para as opções 1.0 e as com 16 válvulas. Para a Zafira, escolheu o chip que identifica o combustível da Bosch, enquanto os propulsores 1.8 de Corsa, Montana e Meriva são controlados pela Delphi. Outra novidade é o acelerador eletrônico, que ajuda a tornar as retomadas mais precisas.
A potência subiu de 116 cv (cavalos) para 121 cv. Com álcool, o motor da Zafira entrega 127,6 cv. O torque também cresceu. Foi de 17,3 kgfm a 2.400 rpm para 18,3 kgfm a 2.600 rpm. O combustível verde oferece 19,6 kgfm.
Mudanças também nos dados de desempenho. Segundo números fornecidos pelo fabricante, a Zafira chega a 100 km/h em 11,4s com álcool e em 12s com gasolina -teste Folha-Mauá mostra que a antiga levava 12,14s. A velocidade máxima é de 183 km/h com "petróleo" e 188 km/h com "cana".
Todas essas mudanças ficam escondidas sob uma nova frente. A Zafira Flexpower ganhou uma barra cromada na grade do radiador -em consonância com os modelos Chevrolet no mundo todo-, faróis de neblina reestilizados e pára-choques que a fábrica define como mais aerodinâmicos e modernos. A identificação da versão é estampada na porta.
No interior, mais maquiagem para esse modelo familiar. O espaço e a capacidade para levar sete pessoas são os mesmos, mas o botão do freio de mão é cromado, e os tons são mais escuros que na Zafira 2004. Dependendo da versão, os ponteiros dos mostradores são pretos ou laranja, e o fundo, branco ou cinza. Os contornos passam a ser cromados.

José Augusto Amorim viajou a convite da General Motors do Brasil


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