Além de ser parecida com Nissan, 4ª geração do Mitsubishi traz itens usados nos utilitários de Jeep e Land Rover

DA REPORTAGEM LOCAL

No alto de seus 25 anos -16 de Brasil-, o Mitsubishi Pajero já enfrentou várias fases. Começou como um jipe para a terra, migrou para o nicho dos utilitários esportivos luxuosos e, agora, na quarta geração, traz um pouco de cada uma delas.
O Pajero novo também agrega atributos de seus principais rivais. As linhas dianteiras, por exemplo, com destaque para o bom ângulo de entrada, lembram as do Nissan Pathfinder 4.0 V6 (seis cilindros em "V"), que custa R$ 183.720.
Do Jeep Grand Cherokee Limited 4.7 V8 (R$ 169,9 mil) a Mitsubishi parece ter copiado o sistema de tração nas quatro rodas Quadra-Drive 2, que distribui a força entre os eixos de acordo com a aderência ao solo.
O Ebac (controle de assistência à frenagem do motor) é menos eficiente que o Terrain Response do Land Rover Discovery 3 4.0 V6 (R$ 198 mil).
Ambos servem para "segurar" o carro em descidas íngremes, só que o Pajero o faz depois de embalado, enquanto o Discovery freia desde o início. Na lama, isso faz a diferença.
Em termos de motor, o Mitsubishi ganha de seu principal concorrente, o Toyota Land Cruiser Prado (R$ 184.187).
Só com opção 3.0 turbodiesel (131 cavalos), o Toyota "escorrega" em não oferecer a tecnologia de injeção direta de diesel, presente no Pajero e que permite mais potência e uma menor emissão de poluentes.
Com o motor 3.2 a diesel (165 cv), o Pajero custa a partir de R$ 164.990. Ainda há a opção do propulsor 3.8 V6 a gasolina (250 cv). Sai por R$ 156.990.
"Vendemos 60% de Pajero a diesel. Além da diferença de preço [4%], o acesso ao diesel é mais fácil para os fazendeiros", diz Paulo Ferraz, presidente da Mitsubishi. (FABIANO SEVERO)

O carro foi cedido para avaliação pela montadora

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