São Paulo, domingo, 29 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Tiida quer atrair pela racionalidade

Primeiro hatch de origem japonesa à venda no Brasil, modelo tem garantia de 2 anos e seguro sem perfil

DO ENVIADO ESPECIAL A CAMPOS DO JORDÃO

Na Europa, o Fiat Stilo não existe mais. O Chevrolet Astra, o Ford Focus e o Volkswagen Golf já estão uma geração à frente. E o Peugeot 308 será apresentado em setembro. Ou seja, o mercado brasileiro de hatchs está desatualizado.
É de olho nesse "vácuo" que a Nissan passa a importar do México o Tiida -que só chegará a países como Inglaterra, Espanha e Itália no início de 2008.
Parte do plano de lançar seis modelos até 2009 -é o terceiro modelo, após o Murano e o Sentra-, o Tiida tem a missão de aumentar o volume de vendas da Nissan, já que será seu veículo mais acessível.
O primeiro hatch de origem japonesa a ser vendido no Brasil custa de R$ 53.290 (com câmbio manual, direção e trio elétricos e toca-CDs) a R$ 67.590 (transmissão automática, freios antitravamento, bancos de couro e teto solar).
É bem menos que os R$ 225,5 mil pedidos pelo Murano, mas é mais do que custam os desatualizados rivais. O Focus, por exemplo, parte de R$ 43.925, e o Astra, de R$ 47.091.
Mas, após pesquisa com clientes no último Salão de São Paulo, onde o Tiida foi mostrado, a Nissan percebeu que o principal concorrente é o 307. Ele custa a partir de R$ 54,1 mil.
A Nissan, porém, aposta no "recheio", na garantia de dois anos, no espaço interno e no preço do seguro. Fez uma parceria com a Mapfre para que a proteção custe a partir de R$ 860: o valor varia apenas conforme a localidade.

Mecânica
O Tiida é equipado unicamente com motor 1.8 16V de 124 cavalos. O torque (força) é de 17,5 kgfm -90% estão disponíveis a 2.400 rpm.
Com oito válvulas a menos, o Stilo é o único concorrente com a mesma cilindrada. O motor flexível do Fiat entrega, no máximo, 114 cv. O torque com álcool, porém, é maior: 18,5 kgfm.
Com o capô inspirado no do Murano e as lanternas como as do 350Z, o Tiida tem o câmbio manual de seis velocidades do Sentra. O CVT (continuamente variável), porém, não chegou ao hatch. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


O carro foi cedido para avaliação pela montadora


Texto Anterior: Cartas
Próximo Texto: Cara, GSX-R ainda aposta nos 750 cm3
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.