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Tiida quer atrair pela racionalidade
Primeiro hatch de origem japonesa à venda no Brasil, modelo tem garantia de 2 anos e seguro sem perfil
DO ENVIADO ESPECIAL A CAMPOS DO JORDÃO
Na Europa, o Fiat Stilo não
existe mais. O Chevrolet Astra,
o Ford Focus e o Volkswagen
Golf já estão uma geração à
frente. E o Peugeot 308 será
apresentado em setembro. Ou
seja, o mercado brasileiro de
hatchs está desatualizado.
É de olho nesse "vácuo" que a
Nissan passa a importar do México o Tiida -que só chegará a
países como Inglaterra, Espanha e Itália no início de 2008.
Parte do plano de lançar seis
modelos até 2009 -é o terceiro
modelo, após o Murano e o
Sentra-, o Tiida tem a missão
de aumentar o volume de vendas da Nissan, já que será seu
veículo mais acessível.
O primeiro hatch de origem
japonesa a ser vendido no Brasil custa de R$ 53.290 (com
câmbio manual, direção e trio
elétricos e toca-CDs) a
R$ 67.590 (transmissão automática, freios antitravamento,
bancos de couro e teto solar).
É bem menos que os R$
225,5 mil pedidos pelo Murano, mas é mais do que custam
os desatualizados rivais. O Focus, por exemplo, parte de R$
43.925, e o Astra, de R$ 47.091.
Mas, após pesquisa com
clientes no último Salão de São
Paulo, onde o Tiida foi mostrado, a Nissan percebeu que o
principal concorrente é o 307.
Ele custa a partir de R$ 54,1 mil.
A Nissan, porém, aposta no
"recheio", na garantia de dois
anos, no espaço interno e no
preço do seguro. Fez uma parceria com a Mapfre para que a
proteção custe a partir de
R$ 860: o valor varia apenas
conforme a localidade.
Mecânica
O Tiida é equipado unicamente com motor 1.8 16V de
124 cavalos. O torque (força) é
de 17,5 kgfm -90% estão disponíveis a 2.400 rpm.
Com oito válvulas a menos, o
Stilo é o único concorrente com
a mesma cilindrada. O motor
flexível do Fiat entrega, no máximo, 114 cv. O torque com álcool, porém, é maior: 18,5 kgfm.
Com o capô inspirado no do
Murano e as lanternas como as
do 350Z, o Tiida tem o câmbio
manual de seis velocidades do
Sentra. O CVT (continuamente
variável), porém, não chegou ao
hatch.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
O carro foi cedido para avaliação pela montadora
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