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São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2003

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Só a sorte torna consórcio vantajoso

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O consórcio pode ser a pior opção para adquirir um veículo. Melhor é aplicar na poupança. A opinião é do matemático José Vieira Dutra Sobrinho. "Se você for um dos primeiros a serem sorteados, é um excelente negócio. Caso contrário, é péssimo", afirma.
O consorciado que não é contemplado no início ou tem poucos recursos para fazer um lance paga por antecipação todas as parcelas, acrescidas de taxas de administração, fundo de reserva e seguro de vida (opcional).
De acordo com o matemático, é mais vantajoso aplicar o dinheiro. Pondo uma entrada de R$ 2.550 e 20 parcelas de R$ 647 em uma poupança, é possível comprar o carro dez meses antes do último sorteio de um consórcio com as mesmas condições.
Nesse caso, os juros cobrados pelo consórcio são de 2,5%. A poupança considerada remunera 0,5% (sem levar em consideração a correção monetária).
Outra saída é considerar uma solução mista: poupar uma parte e financiar o restante por meio do Crédito Direto ao Consumidor. Dessa forma, o comprador fica exposto aos juros durante um período menor.
Mas, para o CDC tornar-se um negócio vantajoso, é necessário procurar taxas de juros abaixo de 2%, segundo Paulo Colaferro, da Mony Consultoria. "Quando são oferecidos juros a 0%, geralmente a taxa está embutida no desconto." Por isso ele indica taxas entre 1% e 1,98%. (ISABELLE SOMMA)


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