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NO ASFALTO
Série especial do VW, com aparência fora-de-
Álcool interfere pouco no Gol Rallye
DA REDAÇÃO
O consumidor já
está acostumado a
ver peruas e picapes
com aparência de
modelos "off-road"
e sem tração nas
quatro rodas. O que é raro é
um compacto contar com esse visual, característica exclusiva do
Volkswagen Gol 1.6 Total Flex.
Outra peculiaridade do modelo
aparece na pista de testes. A versão Rallye é um dos poucos casos
em que o carro abastecido a gasolina tem uma retomada melhor
do que se houver álcool no tanque. De 40 a 80 km/h -que acontece com freqüência em trânsito
urbano-, são 8,40s e 8,44s.
Há mais: de 40 a 100 km/h, independentemente do combustível,
o carro requer o mesmo tempo.
O motorista precisa de 12,56s.
Fantasiado
No mais, a versão Rallye é uma
"fantasia" para o modelo mais
vendido do Brasil. O exterior é
marcado por aerofólio traseiro,
rodas de liga leve de 15 polegadas
-que por R$ 32 podem ser brancas- e adesivos com o logotipo
"Rallye" nas portas dianteiras.
No interior, o que mais chama a
atenção são os mostradores, com
um grafismo inédito na linha
Volkswagen. Mas o painel tem
detalhes idênticos aos da Parati
Crossover. O trinco da porta, a
moldura da manopla do câmbio e
o botão de acionamento do freio
de mão têm um toque prateado.
Por tudo isso, a fábrica cobra
R$ 29.540 -e o Gol Rallye só vem
com direção hidráulica. Pelo ar-condicionado, é preciso pagar
mais R$ 4.097. Completo, o preço
alcança quase R$ 39 mil.
Pode parecer muito para um
Gol -que consegue rodar 7,6 km
com um litro de álcool. Mas o preço não parece ser um empecilho
para as vendas da série especial.
A Volkswagen está empolgada
com a aceitação do público e estuda duas possibilidades: ou o
transforma em versão de linha ou
irá oferecer um Gol 1.6 básico
com dois pacotes de acabamento.
Assim, o Gol será Rallye ou Power.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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