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Das 98 estreias, só Fiat Bravo é nacional
Dólar baixo atrai importados como Jetta, Fluence e Peugeot 408, que chegam em 2011 para brigar com Corolla
Única que planeja produzir veículo de luxo no país, a Hyundai investe US$ 250 mi para fazer ix35 "flex" em GO
FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO
Recém-promovido a quarto maior mercado automotivo do mundo, o Brasil reflete,
na 26ª edição do Salão de São
Paulo, o otimismo das montadoras locais.
São 42 fabricantes expondo 98 modelos inéditos -incluindo reestilizações. Um
recorde que marca a edição
de 50 anos da mostra.
A valorização do real em
relação ao dólar, porém, parece desestimular estreias
nacionais. O Fiat Bravo é o
único lançamento que realmente será feito no Brasil.
O hatch, que traz sensor de
estacionamento também na
dianteira e GPS no painel,
chega no fim de novembro
mirando principalmente o
Ford Focus (R$ 55 mil).
No segmento dos sedãs
médios, as principais novidades são os argentinos Peugeot 408 e Renault Fluence,
cuja missão é a de apagar o
fracasso dos respectivos antecessores, 307 e Mégane.
Os dois debutantes chegam em fevereiro, junto com
a sexta geração do Volkswagen Jetta mexicano, outro
com porta-malas saliente na
faixa de R$ 65 mil a R$ 95 mil.
A diferença é que o motor
2.0 do VW é turbo. Nos planos da marca há ainda uma
versão sem turbo e menos sofisticada para tentar incomodar o líder Corolla.
ix35 NACIONAL
Sem a isenção do Imposto
de Importação concedido
aos carros fabricados no Mercosul e no México, os modelos sul-coreanos contam apenas com o câmbio favorável.
O suficiente para que marcas como a Hyundai e a Kia
apresentem oito modelos
inéditos no salão. É mais do
que Ford, Fiat e GM juntas
-as três "grandes" priorizam
os "populares" e dominam
50% do mercado, dez vezes
mais do que os sul-coreanos.
A Hyundai, entretanto, teme uma possível valorização
futura do real frente ao dólar.
"Investiremos US$ 250 milhões para produzir, a partir
de 2011, o utilitário ix35 "flex"
em Goiás", adianta à Folha
Carlos Alberto de Oliveira
Andrade, presidente do grupo Caoa, que hoje já monta o
Tucson em Anápolis (GO).
A Kia não confirmou uma
fábrica no Brasil, mas foi a
montadora com o maior número de lançamentos no
Anhembi. São seis, em diferentes segmentos, como os
sedãs Cadenza e Optima, o
cupê Koup, o hatch Cerato, o
utilitário Sportage e a minivan Soul "flex". Há também
um Mohave que virá robô.
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