São Paulo, sábado, 02 de fevereiro de 2008

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No teste cego, imitações confundem especialistas
A pedido do Vitrine, alguns contratipos foram comparados aos originais em um teste cego feito pelas avaliadoras de perfumes Luciana Knobel e Sheila Nishi, e pela diretora da Givaudan (empresa que desenvolve frangrâncias), Lucia Lisboa, que participou com a ressalva: "Considero contratipos ilegais e antiéticos".
No teste, as fragrâncias foram avaliadas pela memória, ou seja, os autênticos não foram cheirados antes. Originais e cópias foram apresentados em frascos idênticos, que ocultavam até a cor dos líquidos. Não houve dúvidas em relação à autenticidade das marcas Angel, Gabriela Sabatini e Kouros.
Mas o verdadeiro Polo foi descartado por duas das três especialistas, que votaram no contratipo da marca Fly. O curioso, aqui, é que a única especialista que acertou qual era o Polo original declarou achar a cópia "mais interessante". O Chanel nº 5 também deu confusão: seu contratipo passou por autêntico para duas profissionais.
No quesito qualidade, a marca melhor avaliada foi a Fly. Entre cinco amostras, só a sua cópia do Gabriela Sabatini foi considerada ruim. A marca Cazo teve três de seus genéricos considerados ruins.


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