São Paulo, sábado, 09 de agosto de 2008

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Cobaia [experiências e testes de consumidores]

Para ficar na memória

Não é só a quantidade de megapixel que conta: avalie o "conjunto da obra" antes de se decidir por um modelo de câmera

Eduardo Knapp/Folha Imagem
O modelo Sergio Besen e seu filho, Tiago, no parque Villa-Lobos, em São Paulo

DA REDAÇÃO

O que mais me chamou a atenção nesta comparação é que, em todas as câmeras testadas, o programa de captura da imagem para o computador parece um festival de ofertas. Cada um quer se superar, oferecendo um brinquedo a mais: opções de álbuns, tipos de compressão das fotos, recursos para correção... Nesse quesito, o modelo da Kodak marcou pontos por ter um programa simples, útil e fácil de usar.
O programa do modelo da Panasonic (Lumix DMC-FS3PL-K) é muito intuitivo, não vai roubar o tempo do fotógrafo amador. Outro destaque é o programa do modelo da Canon (PowerShot A470): a marca faz como as montadoras na Fórmula 1, aproveitando a tecnologia desenvolvida para suas câmeras profissionais para levar às portáteis recursos realmente necessários para capturar e organizar fotos. Os outros programas passam no teste, mas não deixam lembranças.
Para apreciar suas fotos ainda na câmera, você precisa de um bom monitor. As máquinas da Panasonic e da Kodak apresentaram os melhores monitores LCD, com bom contraste e fidelidade de cores. O modelo da Canon também se destacou nesse item, com a tela LCD de 2,5 polegadas e ajuste automático do brilho em ambientes escuros. Mas a resolução é baixa (115 mil pontos) e falta ajuste manual do brilho. Como a câmera não tem visor, o LCD é o único guia de enquadramento.
Só no final do relacionamento é que este jovem senhor das imagens observou os desenhos dos corpos das pequenas. Claro, já tinha agarrado, transportado e até apertado algumas delas, mas só então parei para pensar sobre o design.
As de linhas mais modernas seguem padrão top model: são magras demais. Dá trabalho segurar as meninas e, se você não usar alças de segurança, elas vão escapar das mãos. É o caso de Panasonic e Kodak.
A Canon pode não ser muito elegante, mas permite empunhadura excelente. Com design menos sofisticado, a Olympus também permite boa "pegada".
Fujifilm e Mirage são para quem tem mão firme e crê na beleza interior. Não são práticas de segurar nem bonitas. Sobre o modelo da Fujifilm (FinePix A900), uma ressalva: o design não chama a atenção, mas a máquina surpreende pela qualidade óptica. Os botões maiores, fáceis de manusear, são outro ponto positivo.
Eu me despedi das pequenas já com saudade. Mas os bons momentos que vivemos juntos ficaram registrados na minha memória e na delas. (TONI PIRES)

*idéia do leitor
Sugestão enviada por Eliana Toffoli Batista, de Rancharia, SP




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