São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008

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VALE A PENA PARA VOCÊ?

Cheque se as funções oferecidas pelo novo celular-fetiche resolvem as suas necessidades e pese as vantagens e desvantagens descritas pelos consumidores que já pagaram para ver

Éder Medeiros/Folha Imagem


DA REPORTAGEM LOCAL

O iPhone não é para todo mundo -e não só por causa do preço. Quem espera um smartphone com programas de mensagens instantâneas (tipo MSN), editores de texto e planilhas, envio de mensagens com fotos (MMS), câmera de vídeo e teclado fácil de usar, vai se decepcionar. O mesmo vale para os viciados em fotografar, filmar e compartilhar imagens pelo celular. Já para quem quer fugir das interfaces nada amigáveis dos smartphones convencionais e busca um "gadget" mais para diversão do que para trabalho, o iPhone é, por enquanto, o mais indicado.
Mas a falta de algumas funções básicas pode irritar. Não dá para copiar e colar textos.
Nem fazer vídeos. Nem baixar músicas que sejam de outra fonte que não a loja da Apple.
"O e-mail não tem um sistema de busca, é difícil de usar", diz o executivo Iuri Barros, 36, dono de iPhones há um ano e meio. Ele reclama ainda da falta de zoom na câmera e da navegação na internet: o telefone não mostra animações em Flash, comuns na rede faz tempo.
Para o engenheiro eletrônico Marcelo Zuffo, professor da Poli-USP, não é possível comparar o iPhone com os outros smartphones. "Ele não é orientado para trabalho. É ferramenta de informação e entretenimento." Zuffo afirma que não é certo esperar do celular da Apple a mesma complexidade de um smartphone feito para os negócios. "Os outros são utilitários, o iPhone é despojado. Eu não teria coragem de tirar um iPhone numa reunião corporativa." Segundo Zuffo, o atrativo do aparelho é mesmo a facilidade de uso. "Ele não precisa de manual. E você paga por isso." (DÉBORA MISMETTI)


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